E esse ano vai sobrar um
Mas quem falou já morreu
Quem sabe dela sou eu
A vida quem dá é Deus
Esse ano vai sobrar um
Mas quem falou já morreu
Quem sabe dela sou eu
A vida quem dá é Deus
Quem é malandro não dá
Vidinha boa a ninguém
Malandro traz no cantar
A pinta que o canto tem
Briga com quem sabe mais
Não dá camisa a ninguém
Olha, que aqui você faz
Que Aqui mesmo vai entrar bem
Quem é malandro não dá
Vidinha boa a ninguém
Malandro traz no cantar
A pinta que o canto tem
Briga com quem sabe mais
Não dá camisa a ninguém
Olha, que aqui você faz
Que Aqui mesmo vai entrar bem
Esse ano vai sobrar um
Mas quem falou já morreu
Quem sabe dela sou eu
A vida quem dá é Deus
Esse ano vai sobrar um
Mas quem falou já morreu
Quem sabe dela sou eu
A vida quem dá é Deus
Quem é malandro não dá
Vidinha boa a ninguém
Malandro traz no cantar
A pinta que o canto tem
Briga com quem sabe mais
Não dá camisa a ninguém
Olha, que aqui você faz
Que Aqui mesmo vai entrar bem
Quem é malandro não dá
Vidinha boa a ninguém
Malandro traz no cantar
A pinta que o canto tem
Briga com quem sabe mais
Não dá camisa a ninguém
Olha, que aqui você faz
Que aqui mesmo vai entrar bem
Esse ano vai sobrar um...
Esse ano vai sobrar um
Mas quem falou já morreu
A vida quem dá é Deus...
E esse ano vai sobrar um
Mas quem falou já morreu
A vida quem dá é Deus...
Mas que malandro sou eu
A vida quem dá é Deus...
Mas quem falou já morreu
A vida quem dá é Deus...
Baden Powell / Paulo César Pinheiro
1970 - Falou e Disse
"Amo a música. Acredito na melhora do planeta. Confio em que nem tudo está perdido. Creio na bondade do ser humano. E percebo que a loucura é fundamental. Viver é ótimo!" Elis Regina
segunda-feira, 18 de novembro de 2013
Foi Um Rio Que Passou Em Minha Vida - Elizeth Cardoso (1970)
Se um dia
Meu coração for consultado
Para saber se andou errado
Será difícil negar
Meu coração
Tem mania de amor
Amor não é fácil de achar
A marca dos meus desenganos
Ficou, ficou
Só um amor pode apagar
A marca dos meus desenganos
Ficou, ficou
Só um amor pode apagar...
Porém! Ai porém!
Há um caso diferente
Que marcou num breve tempo
Meu coração para sempre
Era dia de Carnaval
Eu carregava uma tristeza
Não pensava em outro amor
Quando alguém
Que não me lembro anunciou
Portela, Portela
O samba trazendo alvorada
Meu coração conquistou...
Ai! Minha Portela!
Quando vi você passar
Senti meu coração apressado
Todo o meu corpo tomado
Minha alegria voltar
Não posso definir
Aquele azul
Não era do céu
Nem era do mar
Foi um rio
Que passou em minha vida
E o meu coração se deixou levar!
Foi um rio
Que passou em minha vida
E o meu coração se deixou levar!
Foi um rio
Que passou em minha vida
E o meu coração se deixou levar!
Foi um rio
Que passou em minha vida
E o meu coração se deixou levar!
Foi um rio
Que passou em minha vida
E o meu coração se deixou levar...
Paulinho da Viola
1970 - Falou e Disse
Meu coração for consultado
Para saber se andou errado
Será difícil negar
Meu coração
Tem mania de amor
Amor não é fácil de achar
A marca dos meus desenganos
Ficou, ficou
Só um amor pode apagar
A marca dos meus desenganos
Ficou, ficou
Só um amor pode apagar...
Porém! Ai porém!
Há um caso diferente
Que marcou num breve tempo
Meu coração para sempre
Era dia de Carnaval
Eu carregava uma tristeza
Não pensava em outro amor
Quando alguém
Que não me lembro anunciou
Portela, Portela
O samba trazendo alvorada
Meu coração conquistou...
Ai! Minha Portela!
Quando vi você passar
Senti meu coração apressado
Todo o meu corpo tomado
Minha alegria voltar
Não posso definir
Aquele azul
Não era do céu
Nem era do mar
Foi um rio
Que passou em minha vida
E o meu coração se deixou levar!
Foi um rio
Que passou em minha vida
E o meu coração se deixou levar!
Foi um rio
Que passou em minha vida
E o meu coração se deixou levar!
Foi um rio
Que passou em minha vida
E o meu coração se deixou levar!
Foi um rio
Que passou em minha vida
E o meu coração se deixou levar...
Paulinho da Viola
1970 - Falou e Disse
domingo, 10 de novembro de 2013
Eu Sei Que Vou Te Amar - Vanessa da Mata (2013)
Eu sei que vou te amar
Por toda a minha vida eu vou te amar
Em cada despedida eu vou te amar
Desesperadamente, eu sei que vou te amar
E cada verso meu será
Pra te dizer,
Que eu sei que vou te amar
Por toda minha vida
Eu sei que vou chorar
A cada ausência tua eu vou chorar
Mas cada volta tua há de apagar
O que esta ausência tua me causou
Eu sei que vou sofrer
A eterna desventura de viver
A espera de viver ao lado teu
Por toda a minha vida
Eu sei que vou te amar
Por toda a minha vida eu vou te amar
Em cada despedida eu vou te amar
Desesperadamente, eu sei que vou te amar
E cada verso meu será
Pra te dizer,
Que eu sei que vou te amar
Por toda minha vida
Eu sei que vou chorar
A cada ausência tua eu vou chorar
Mas cada volta tua há de apagar
O que esta ausência tua me causou
Eu sei que vou sofrer
A eterna desventura de viver
A espera de viver ao lado teu
Por toda a minha vida...
Antonio Carlos Jobim / Vinicius de Moraes
2013 - Vanessa da Mata Canta Tom Jobim
Por toda a minha vida eu vou te amar
Em cada despedida eu vou te amar
Desesperadamente, eu sei que vou te amar
E cada verso meu será
Pra te dizer,
Que eu sei que vou te amar
Por toda minha vida
Eu sei que vou chorar
A cada ausência tua eu vou chorar
Mas cada volta tua há de apagar
O que esta ausência tua me causou
Eu sei que vou sofrer
A eterna desventura de viver
A espera de viver ao lado teu
Por toda a minha vida
Eu sei que vou te amar
Por toda a minha vida eu vou te amar
Em cada despedida eu vou te amar
Desesperadamente, eu sei que vou te amar
E cada verso meu será
Pra te dizer,
Que eu sei que vou te amar
Por toda minha vida
Eu sei que vou chorar
A cada ausência tua eu vou chorar
Mas cada volta tua há de apagar
O que esta ausência tua me causou
Eu sei que vou sofrer
A eterna desventura de viver
A espera de viver ao lado teu
Por toda a minha vida...
Antonio Carlos Jobim / Vinicius de Moraes
2013 - Vanessa da Mata Canta Tom Jobim
Fotografia - Vanessa da Mata (2013)
Eu, você, nós dois
Aqui neste terraço à beira-mar
O sol já vai caindo e o seu olhar
Parece acompanhar a cor do mar
Você tem que ir embora, a tarde cai,
Em cores se desfaz, escureceu
O sol caiu no mar e aquela luz
Lá em baixo se acendeu, você e eu
Eu, você, nós dois
Sozinhos neste bar à meia-luz
E uma grande lua saiu do mar
Parece que este bar já vai fechar
E há sempre uma canção para contar
Aquela velha história de um desejo
Que todas as canções têm pra contar
E veio aquele beijo, aquele beijo...
Antonio Carlos Jobim
2013 - Vanessa da Mata Canta Tom Jobim
Aqui neste terraço à beira-mar
O sol já vai caindo e o seu olhar
Parece acompanhar a cor do mar
Você tem que ir embora, a tarde cai,
Em cores se desfaz, escureceu
O sol caiu no mar e aquela luz
Lá em baixo se acendeu, você e eu
Eu, você, nós dois
Sozinhos neste bar à meia-luz
E uma grande lua saiu do mar
Parece que este bar já vai fechar
E há sempre uma canção para contar
Aquela velha história de um desejo
Que todas as canções têm pra contar
E veio aquele beijo, aquele beijo...
Antonio Carlos Jobim
2013 - Vanessa da Mata Canta Tom Jobim
Dindi - Vanessa da Mata (2013)
Céu, tão grande é o céu
E bandos de nuvens que passam ligeiras
Pra onde elas vão, ah, eu não sei, não sei
E o vento que fala nas folhas
Contando as histórias que são de ninguém
Mas que são minhas e de você também
Ah, Dindi
Se soubesses o bem que eu te quero
O mundo seria, Dindi, tudo, Dindi, lindo, Dindi
Ah, Dindi
Se um dia você for embora me leva contigo, Dindi
Fica, Dindi, olha, Dindi
E as águas desse rio
Onde vão, eu não sei
E a minha vida inteira
Esperei por você
Oh, Dindi
Que é a coisa mais linda que existe
Você não existe, Dindi
Deixa, Dindi, que eu te adoro Dindi
Fica, deixa, que eu te adoro, Dindi...
Antonio Carlos Jobim / Aloysio de Oliveira
2013 - Vanessa da Mata Canta Tom Jobim
E bandos de nuvens que passam ligeiras
Pra onde elas vão, ah, eu não sei, não sei
E o vento que fala nas folhas
Contando as histórias que são de ninguém
Mas que são minhas e de você também
Ah, Dindi
Se soubesses o bem que eu te quero
O mundo seria, Dindi, tudo, Dindi, lindo, Dindi
Ah, Dindi
Se um dia você for embora me leva contigo, Dindi
Fica, Dindi, olha, Dindi
E as águas desse rio
Onde vão, eu não sei
E a minha vida inteira
Esperei por você
Oh, Dindi
Que é a coisa mais linda que existe
Você não existe, Dindi
Deixa, Dindi, que eu te adoro Dindi
Fica, deixa, que eu te adoro, Dindi...
Antonio Carlos Jobim / Aloysio de Oliveira
2013 - Vanessa da Mata Canta Tom Jobim
Por Causa de Você - Vanessa da Mata (2013)
Ah, você está vendo só
Do jeito que eu fiquei
E que tudo ficou
Uma tristeza tão grande
Nas coisas mais simples
Que você tocou
A nossa casa querido
Já estava acostumada
Guardando você
As flores na janela
Sorriam, cantavam
Por causa de você
Olhe meu bem, nunca mais,
Nos deixe por favor
Somos a vida, o sonho
Nós somos o amor
Entre meu bem, por favor,
Não deixe o mundo mau
Levá-lo outra vez
Me abrace simplesmente
Não fale, não lembre,
Não chore meu bem
Entre meu bem, por favor,
Não deixe o mundo mau
Levá-lo outra vez
Me abrace simplesmente
Não fale, não lembre,
Não chore meu bem
Antonio Carlos Jobim / Dolores Duran
2013 - Vanessa da Mata Canta Tom Jobim
Do jeito que eu fiquei
E que tudo ficou
Uma tristeza tão grande
Nas coisas mais simples
Que você tocou
A nossa casa querido
Já estava acostumada
Guardando você
As flores na janela
Sorriam, cantavam
Por causa de você
Olhe meu bem, nunca mais,
Nos deixe por favor
Somos a vida, o sonho
Nós somos o amor
Entre meu bem, por favor,
Não deixe o mundo mau
Levá-lo outra vez
Me abrace simplesmente
Não fale, não lembre,
Não chore meu bem
Entre meu bem, por favor,
Não deixe o mundo mau
Levá-lo outra vez
Me abrace simplesmente
Não fale, não lembre,
Não chore meu bem
Antonio Carlos Jobim / Dolores Duran
2013 - Vanessa da Mata Canta Tom Jobim
Wave - Vanessa da Mata (2013)
Vou te contar, os olhos já não podem ver
Coisas que só o coração pode entender
Fundamental é mesmo o amor
É impossível ser feliz sozinho
O resto é mar, é tudo que eu não sei contar
São coisas lindas que eu tenho pra te dar
Vem de mansinho a brisa e me diz
É impossível ser feliz sozinho
Da primeira vez
Era a cidade
Da segunda o cais,
A eternidade
Agora eu já sei, da onda que se ergueu no mar
E das estrelas que esquecemos de contar
O amor se deixa surpreender
Enquanto a noite vem nos envolver
Da primeira vez
Era a cidade
Da segunda o cais,
A eternidade
Agora eu já sei, da onda que se ergueu no mar
E das estrelas que esquecemos de contar
O amor se deixa surpreender
Enquanto a noite vem nos envolver
O amor se deixa surpreender
Enquanto a noite vem nos envolver...
Antonio Carlos Jobim
2013 - Vanessa da Mata Canta Tom Jobim
Coisas que só o coração pode entender
Fundamental é mesmo o amor
É impossível ser feliz sozinho
O resto é mar, é tudo que eu não sei contar
São coisas lindas que eu tenho pra te dar
Vem de mansinho a brisa e me diz
É impossível ser feliz sozinho
Da primeira vez
Era a cidade
Da segunda o cais,
A eternidade
Agora eu já sei, da onda que se ergueu no mar
E das estrelas que esquecemos de contar
O amor se deixa surpreender
Enquanto a noite vem nos envolver
Da primeira vez
Era a cidade
Da segunda o cais,
A eternidade
Agora eu já sei, da onda que se ergueu no mar
E das estrelas que esquecemos de contar
O amor se deixa surpreender
Enquanto a noite vem nos envolver
O amor se deixa surpreender
Enquanto a noite vem nos envolver...
Antonio Carlos Jobim
2013 - Vanessa da Mata Canta Tom Jobim
Correnteza - Vanessa da Mata (2013)
A correnteza do rio
Vai levando aquela flor
O meu bem já está dormindo
Zombando do meu amor
Na barranceira do rio
O ingá se debruçou
E a fruta que era madura
A correnteza levou,
A correnteza levou,
A correnteza levou...
E choveu uma semana
E eu não vi o meu amor
O barro ficou marcado
Aonde a boiada passou
Depois da chuva passada
Céu azul se apresentou
Lá na beira da estrada
Vem vindo o meu amor,
vem vindo o meu amor,
Vem vindo, vem vindo...
A correnteza do rio
Vai levando aquela flor
E eu adormeci sorrindo
Sonhando com nosso amor,
Sonhando com nosso amor,
Sonhando...
Oh, dandá, oh, dandá
Oh, dandá, oh, dandá
Oh, dandá!
Oh, dandá, oh, dandá,
Oh, dandá, oh, dandá
Oh, dandá...
Antonio Carlos Jobim / Luiz Bonfá
2013 - Vanessa da Mata Canta Tom Jobim
Vai levando aquela flor
O meu bem já está dormindo
Zombando do meu amor
Na barranceira do rio
O ingá se debruçou
E a fruta que era madura
A correnteza levou,
A correnteza levou,
A correnteza levou...
E choveu uma semana
E eu não vi o meu amor
O barro ficou marcado
Aonde a boiada passou
Depois da chuva passada
Céu azul se apresentou
Lá na beira da estrada
Vem vindo o meu amor,
vem vindo o meu amor,
Vem vindo, vem vindo...
A correnteza do rio
Vai levando aquela flor
E eu adormeci sorrindo
Sonhando com nosso amor,
Sonhando com nosso amor,
Sonhando...
Oh, dandá, oh, dandá
Oh, dandá, oh, dandá
Oh, dandá!
Oh, dandá, oh, dandá,
Oh, dandá, oh, dandá
Oh, dandá...
Antonio Carlos Jobim / Luiz Bonfá
2013 - Vanessa da Mata Canta Tom Jobim
Caminhos Cruzados - Vanessa da Mata (2013)
Quando um coração
Que está cansado de sofrer,
Encontra um coração
Também cansado de sofrer
É tempo de se pensar,
Que o amor
Pode de repente chegar
Quando existe alguém
Que tem saudade de outro alguém
E esse outro alguém não entender
Deixa esse novo amor chegar,
Mesmo que depois
seja imprescindível chorar
Que tolo fui eu
Que em vão tentei raciocinar
Nas coisas do amor
Que ninguém pode explicar
Vem, nós dois
Vamos tentar...
Só um novo amor
Pode a saudade apagar...
Que tolo fui eu
Que em vão tentei raciocinar
Nas coisas do amor
Que ninguém pode explicar
Vem, nós dois
Vamos tentar
Só um novo amor
Pode a saudade apagar...
Antonio Carlos Jobim / Newton Mendonça
2013 - Vanessa da Mata Canta Tom Jobim
Que está cansado de sofrer,
Encontra um coração
Também cansado de sofrer
É tempo de se pensar,
Que o amor
Pode de repente chegar
Quando existe alguém
Que tem saudade de outro alguém
E esse outro alguém não entender
Deixa esse novo amor chegar,
Mesmo que depois
seja imprescindível chorar
Que tolo fui eu
Que em vão tentei raciocinar
Nas coisas do amor
Que ninguém pode explicar
Vem, nós dois
Vamos tentar...
Só um novo amor
Pode a saudade apagar...
Que tolo fui eu
Que em vão tentei raciocinar
Nas coisas do amor
Que ninguém pode explicar
Vem, nós dois
Vamos tentar
Só um novo amor
Pode a saudade apagar...
Antonio Carlos Jobim / Newton Mendonça
2013 - Vanessa da Mata Canta Tom Jobim
quinta-feira, 7 de novembro de 2013
Corcovado - João Gilberto (1960)
Um cantinho e um violão
Este amor, uma canção
Pra fazer feliz a quem se ama
Muita calma pra pensar
E ter tempo pra sonhar
Da janela vê-se o Corcovado
O Redentor que lindo
Quero a vida sempre assim
Com você perto de mim
Até o apagar da velha chama
E eu que era triste
Descrente deste mundo
Ao encontrar você eu conheci
O que é felicidade meu amor
Tom Jobim
1960 - O Amor, O Sorriso e A Flor
Este amor, uma canção
Pra fazer feliz a quem se ama
Muita calma pra pensar
E ter tempo pra sonhar
Da janela vê-se o Corcovado
O Redentor que lindo
Quero a vida sempre assim
Com você perto de mim
Até o apagar da velha chama
E eu que era triste
Descrente deste mundo
Ao encontrar você eu conheci
O que é felicidade meu amor
Tom Jobim
1960 - O Amor, O Sorriso e A Flor
Trevo de Quatro Folhas - João Gilberto (1960)
Vivo esperando
E procurando
Um trevo
No meu jardim
Quatro folhinhas
Nascidas ao léu
Me levariam
Pertinho do céu
Feliz eu seria
E o trevo faria
Que ela voltasse
Pra mim
Vivo esperando
E procurando
Um trevo
No meu jardim
Vivo esperando
E procurando
Um trevo
No meu jardim
Quatro folhinhas
Nascidas ao léu
Me levariam
Pertinho do céu
Feliz eu seria
E o trevo faria
Que ela voltasse
Pra mim
Vivo esperando
E procurando
Um trevo
No meu jardim...
Mort Dixon / Harry Woods / Vrs. Nilo Sergio
1960 - O Amor, O Sorriso e A Flor
E procurando
Um trevo
No meu jardim
Quatro folhinhas
Nascidas ao léu
Me levariam
Pertinho do céu
Feliz eu seria
E o trevo faria
Que ela voltasse
Pra mim
Vivo esperando
E procurando
Um trevo
No meu jardim
Vivo esperando
E procurando
Um trevo
No meu jardim
Quatro folhinhas
Nascidas ao léu
Me levariam
Pertinho do céu
Feliz eu seria
E o trevo faria
Que ela voltasse
Pra mim
Vivo esperando
E procurando
Um trevo
No meu jardim...
Mort Dixon / Harry Woods / Vrs. Nilo Sergio
1960 - O Amor, O Sorriso e A Flor
Discussão - João Gilberto (1960)
Se você pretende
Sustentar opinião
E discutir por discutir
Só para ganhar a discussão
Eu lhe asseguro, pode crer
Que quando fala o coração
Às vezes é melhor perder
Do que ganhar, você vai ver
Já percebi a confusão
Você quer prevalecer
A opinião sobre a razão
Não pode ser, não pode ser
Pra que trocar o sim por não
Se o resultado é solidão
Em vez de amor, uma saudade
Vai dizer quem tem razão
Eu lhe asseguro, pode crer
Que quando fala o coração
Às vezes é melhor perder
Do que ganhar, você vai ver
Já percebi a confusão
Você quer prevalecer
A opinião sobre a razão
Não pode ser, não pode ser
Pra que trocar o sim por não
Se o resultado é solidão
Em vez de amor, uma saudade
Vai dizer quem tem razão
Tom Jobim / Newton Mendonça
1960 - O Amor, O Sorriso e A Flor
Sustentar opinião
E discutir por discutir
Só para ganhar a discussão
Eu lhe asseguro, pode crer
Que quando fala o coração
Às vezes é melhor perder
Do que ganhar, você vai ver
Já percebi a confusão
Você quer prevalecer
A opinião sobre a razão
Não pode ser, não pode ser
Pra que trocar o sim por não
Se o resultado é solidão
Em vez de amor, uma saudade
Vai dizer quem tem razão
Eu lhe asseguro, pode crer
Que quando fala o coração
Às vezes é melhor perder
Do que ganhar, você vai ver
Já percebi a confusão
Você quer prevalecer
A opinião sobre a razão
Não pode ser, não pode ser
Pra que trocar o sim por não
Se o resultado é solidão
Em vez de amor, uma saudade
Vai dizer quem tem razão
Tom Jobim / Newton Mendonça
1960 - O Amor, O Sorriso e A Flor
Outra Vez - João Gilberto (1960)
Outra vez, sem você
Outra vez, sem amor
Outra vez, vou sofrer, vou chorar
Até você voltar
Outra vez, vou vagar
Por aí, pra esquecer
Outra vez, vou falar mal do mundo
Até você voltar
Todo mundo me pergunta
Porque ando triste assim
Ninguém sabe o que é que eu sinto
Com você longe de mim
Vejo o sol quando ele sai
vejo a chuva quando cai
Tudo agora é só tristeza
Traz saudade de você
Outra vez, sem você
Outra vez, sem amor
Outra vez, vou falar mal do mundo
Até você voltar
Até você voltar
Até você voltar...
Tom Jobim
1960 - O Amor, O Sorriso e A Flor
Outra vez, sem amor
Outra vez, vou sofrer, vou chorar
Até você voltar
Outra vez, vou vagar
Por aí, pra esquecer
Outra vez, vou falar mal do mundo
Até você voltar
Todo mundo me pergunta
Porque ando triste assim
Ninguém sabe o que é que eu sinto
Com você longe de mim
Vejo o sol quando ele sai
vejo a chuva quando cai
Tudo agora é só tristeza
Traz saudade de você
Outra vez, sem você
Outra vez, sem amor
Outra vez, vou falar mal do mundo
Até você voltar
Até você voltar
Até você voltar...
Tom Jobim
1960 - O Amor, O Sorriso e A Flor
Meditação - João Gilberto (1960)
Quem acreditou
No amor, no sorriso e na flor
Então sonhou, sonhou...
E perdeu a paz
O amor, o sorriso e a flor
Se transformam depressa demais
Quem, no coração
Abrigou a tristeza de ver
Tudo isto se perder
E, na solidão
Procurou um caminho e seguiu,
Já descrente de um dia feliz
Quem chorou, chorou
E tanto que seu pranto
Já secou
Quem depois voltou
Ao amor, ao sorriso e à flor
Então tudo encontrou
Pois a própria dor
Revelou o caminho do amor
E a tristeza acabou
Tom Jobim / Newton Mendonça
1960 - O Amor, O Sorriso e A Flor
No amor, no sorriso e na flor
Então sonhou, sonhou...
E perdeu a paz
O amor, o sorriso e a flor
Se transformam depressa demais
Quem, no coração
Abrigou a tristeza de ver
Tudo isto se perder
E, na solidão
Procurou um caminho e seguiu,
Já descrente de um dia feliz
Quem chorou, chorou
E tanto que seu pranto
Já secou
Quem depois voltou
Ao amor, ao sorriso e à flor
Então tudo encontrou
Pois a própria dor
Revelou o caminho do amor
E a tristeza acabou
Tom Jobim / Newton Mendonça
1960 - O Amor, O Sorriso e A Flor
domingo, 27 de outubro de 2013
Samba em Prelúdio - Maria Creuza, Toquinho e Vinicius (1988)
Eu sem você
Não tenho porquê
Porque sem você
Não sei nem chorar
Sou chama sem luz
Jardim sem luar
Luar sem amor
Amor sem se dar
E eu sem você
Sou só desamor
Um barco sem mar
Um campo sem flor
Tristeza que vai
Tristeza que vem
Sem você meu amor
Eu não sou ninguém...
Ah! que saudade
Que vontade de ver
Renascer, nossa vida
Volta querido
Os meus braços
Precisam dos teus
Teus abraços
Precisam dos meus
Estou tão sozinha
Tenho os olhos
Cansados de olhar
Para o além
Vem ver a vida
Sem você meu amor
Eu não sou
Ninguém
Eu sem você (Ah! que saudade)
Não tenho porquê (Que vontade de ver)
Porque sem você (Renascer, nossa vida)
Não sei nem chorar (Volta querido)
Sou chama sem luz (Teus abraços)
Jardim sem luar (Precisam dos meus)
Luar sem amor (Os meus braços)
Amor sem se dar (Precisam dos teus)
E eu sem você (Estou tão sozinha)
Sou só desamor (Tenho os olhos)
Um barco sem mar (Cansados de olhar)
Um campo sem flor (Para o além)
Tristeza que vai
Tristeza que vem (Vem ver a vida)
Sem você meu amor
Eu não sou ninguém...
Sem você meu amor
Eu não sou ninguém
Sem você meu amor
Eu não sou ninguém...
Baden Powell / Vinicius de Moraes
1988 - O Grande Encontro de Maria Creuza, Toquinho e Vinicius
Não tenho porquê
Porque sem você
Não sei nem chorar
Sou chama sem luz
Jardim sem luar
Luar sem amor
Amor sem se dar
E eu sem você
Sou só desamor
Um barco sem mar
Um campo sem flor
Tristeza que vai
Tristeza que vem
Sem você meu amor
Eu não sou ninguém...
Ah! que saudade
Que vontade de ver
Renascer, nossa vida
Volta querido
Os meus braços
Precisam dos teus
Teus abraços
Precisam dos meus
Estou tão sozinha
Tenho os olhos
Cansados de olhar
Para o além
Vem ver a vida
Sem você meu amor
Eu não sou
Ninguém
Eu sem você (Ah! que saudade)
Não tenho porquê (Que vontade de ver)
Porque sem você (Renascer, nossa vida)
Não sei nem chorar (Volta querido)
Sou chama sem luz (Teus abraços)
Jardim sem luar (Precisam dos meus)
Luar sem amor (Os meus braços)
Amor sem se dar (Precisam dos teus)
E eu sem você (Estou tão sozinha)
Sou só desamor (Tenho os olhos)
Um barco sem mar (Cansados de olhar)
Um campo sem flor (Para o além)
Tristeza que vai
Tristeza que vem (Vem ver a vida)
Sem você meu amor
Eu não sou ninguém...
Sem você meu amor
Eu não sou ninguém
Sem você meu amor
Eu não sou ninguém...
Baden Powell / Vinicius de Moraes
1988 - O Grande Encontro de Maria Creuza, Toquinho e Vinicius
Tarde em Itapoã - Toquinho, Vinicius e Marília Medalha (1988)
Um velho calção de banho
O dia pra vadiar
O mar que não tem tamanho
E um arco-íris no ar
Depois, na Praça Caymmi
Sentir preguiça no corpo
E numa esteira de vime
Beber uma água de coco
É bom!...
Passar uma tarde em Itapuã
Ao sol que arde em Itapuã
Ouvindo o mar de Itapuã
Falar de amor em Itapuã
Passar uma tarde em Itapuã
Ao sol que arde em Itapuã
Ouvindo o mar de Itapuã
Falar de amor em Itapuã
Enquanto o mar inaugura
Um verde novinho em folha
Argumentar, com doçura
Com uma cachaça de rolha
E com olhar esquecido
No encontro de céu e mar
Bem devagar, ir sentindo
A terra toda rodar
É bom!...
Passar uma tarde em Itapuã
Ao sol que arde em Itapuã
Ouvindo o mar de Itapuã
Falar de amor em Itapuã
Passar uma tarde em Itapuã
Ao sol que arde em Itapuã
Ouvindo o mar de Itapuã
Falar de amor em Itapuã
Depois sentir o arrepio
Do vento que a noite traz
E o diz-que-diz-que macio
Que brota dos coqueirais
E nos espaços serenos
Sem ontem nem amanhã
Dormir nos braços, morenos
Da lua de Itapuã
É bom!...
Passar uma tarde em Itapuã
Ao sol que arde em Itapuã
Ouvindo o mar de Itapuã
Falar de amor em Itapuã
Passar uma tarde em Itapuã
Ao sol que arde em Itapuã
Ouvindo o mar de Itapuã
Falar de amor em Itapuã
Passar uma tarde em Itapuã
Ao sol que arde em Itapuã
Ouvindo o mar de Itapuã
Falar de amor em Itapuã
Passar uma tarde em Itapuã
Ao sol que arde em Itapuã
Ouvindo o mar de Itapuã
Falar de amor em Itapuã...
Vinicius de Moraes / Toquinho
1988 - O Grande Encontro de Maria Creuza, Toquinho e Vinicius
O dia pra vadiar
O mar que não tem tamanho
E um arco-íris no ar
Depois, na Praça Caymmi
Sentir preguiça no corpo
E numa esteira de vime
Beber uma água de coco
É bom!...
Passar uma tarde em Itapuã
Ao sol que arde em Itapuã
Ouvindo o mar de Itapuã
Falar de amor em Itapuã
Passar uma tarde em Itapuã
Ao sol que arde em Itapuã
Ouvindo o mar de Itapuã
Falar de amor em Itapuã
Enquanto o mar inaugura
Um verde novinho em folha
Argumentar, com doçura
Com uma cachaça de rolha
E com olhar esquecido
No encontro de céu e mar
Bem devagar, ir sentindo
A terra toda rodar
É bom!...
Passar uma tarde em Itapuã
Ao sol que arde em Itapuã
Ouvindo o mar de Itapuã
Falar de amor em Itapuã
Passar uma tarde em Itapuã
Ao sol que arde em Itapuã
Ouvindo o mar de Itapuã
Falar de amor em Itapuã
Depois sentir o arrepio
Do vento que a noite traz
E o diz-que-diz-que macio
Que brota dos coqueirais
E nos espaços serenos
Sem ontem nem amanhã
Dormir nos braços, morenos
Da lua de Itapuã
É bom!...
Passar uma tarde em Itapuã
Ao sol que arde em Itapuã
Ouvindo o mar de Itapuã
Falar de amor em Itapuã
Passar uma tarde em Itapuã
Ao sol que arde em Itapuã
Ouvindo o mar de Itapuã
Falar de amor em Itapuã
Passar uma tarde em Itapuã
Ao sol que arde em Itapuã
Ouvindo o mar de Itapuã
Falar de amor em Itapuã
Passar uma tarde em Itapuã
Ao sol que arde em Itapuã
Ouvindo o mar de Itapuã
Falar de amor em Itapuã...
Vinicius de Moraes / Toquinho
1988 - O Grande Encontro de Maria Creuza, Toquinho e Vinicius
No Colo da Serra - Toquinho e Vinicius (1988)
Uma casinha qualquer no colo da serra,
Um palmo de terra pra se plantar
Um colo de uma mulher, uma companheira,
Uma brasileira, pra se amar
Se eu tiver que lutar, vou é lutar por ela
Se eu tiver que morrer, vou é morrer por ela
E se eu tiver que ser feliz,
Você vai ter que ser feliz também
Homens vieram da noite em gritos de guerra,
Feriram a terra, o céu e o mar
Homens ficaram no chão mirando as estrelas,
Mas sem poder vê-las no céu brilhar
E o que mais prometer aos herdeiros da vida,
E que versos fazer à mulher concebida
E quando alguém morrer, assim,
Vai ser a morte pra mim, também
E que versos fazer
À mulher concebida
Se eu tiver que morrer,
Vou morrer pela vida
Se eu tiver que morrer,
Vou morrer pela vida...
Toquinho / Vinicius de Moraes
1988 - O Grande Encontro de Maria Creuza, Toquinho e Vinicius
Um palmo de terra pra se plantar
Um colo de uma mulher, uma companheira,
Uma brasileira, pra se amar
Se eu tiver que lutar, vou é lutar por ela
Se eu tiver que morrer, vou é morrer por ela
E se eu tiver que ser feliz,
Você vai ter que ser feliz também
Homens vieram da noite em gritos de guerra,
Feriram a terra, o céu e o mar
Homens ficaram no chão mirando as estrelas,
Mas sem poder vê-las no céu brilhar
E o que mais prometer aos herdeiros da vida,
E que versos fazer à mulher concebida
E quando alguém morrer, assim,
Vai ser a morte pra mim, também
E que versos fazer
À mulher concebida
Se eu tiver que morrer,
Vou morrer pela vida
Se eu tiver que morrer,
Vou morrer pela vida...
Toquinho / Vinicius de Moraes
1988 - O Grande Encontro de Maria Creuza, Toquinho e Vinicius
Que Maravilha - Toquinho e Maria Creuza (1988)
Lá fora está chovendo
Mas assim mesmo
Eu vou correndo
Só prá ver o meu amor
Ela vem toda de branco
Toda molhada e despenteada
Que maravilha, que coisa linda
Que é o meu amor
Por entre bancários
Automóveis, ruas e avenidas
Milhões de buzinas
Tocando sem cessar...
Ela vem chegando de branco
Meiga, e muito tímida
Com a chuva molhando
Seu corpo que eu vou abraçar...
E a gente no meio da rua
Do mundo, no meio da chuva
A girar!
Que maravilha!
A girar!
Que maravilha!
A girar!
Que maravilha!...
Lá fora está chovendo
Mas assim mesmo
Eu vou correndo
Só pra ver o meu amor
Ela vem toda de branco
Toda molhada e despenteada
Que maravilha, que coisa linda
Que é o meu amor...
Por entre bancários
Automóveis, ruas e avenidas
Milhões de buzinas
Tocando sem cessar...
Ela vem chegando de branco
Meiga e muito tímida
Com a chuva molhando
Seu corpo que eu vou abraçar...
E a gente no meio da rua
Do mundo, no meio da chuva
A girar!
Que maravilha!
A girar!
Que maravilha!
A girar!
Que maravilha!
A girar!
Que maravilha!
A girar!
Que maravilha!
A girar!
Que maravilha, Mariazinha!
A girar!
Que maravilha!...
Toquinho / Jorge Ben
domingo, 6 de outubro de 2013
Ave Maria - Nelson Gonçalves (1964)
Ave Maria
Dos seus andores
Rogai por nós
Os pecadores
Abençoai
Esta terra morena
Seus rios, seus campos
E as noites serenas
Abençoai as cascatas
E as borboletas
Que enfeitam as matas
Ave Maria
Cremos em Vós
Virgem Maria
Rogai por nós
Ouvi as preces
Murmúrios de luz
Que aos céus ascendem
E o vento conduz
Conduz a Vós
Virgem Maria
Rogai por nós
Ave Maria
Dos seus andores...
Ave Maria
Cremos em Vós
Virgem Maria
Rogai por nós
Ouvi as preces
Murmúrios de luz
Que aos céus ascendem
E o vento conduz
Conduz a Vós
Virgem Maria
Rogai por nós
Virgem Maria
Rogai por nós...
Vicente Paiva / Jaime Redondo
1964 - Tudo de Mim
Dos seus andores
Rogai por nós
Os pecadores
Abençoai
Esta terra morena
Seus rios, seus campos
E as noites serenas
Abençoai as cascatas
E as borboletas
Que enfeitam as matas
Ave Maria
Cremos em Vós
Virgem Maria
Rogai por nós
Ouvi as preces
Murmúrios de luz
Que aos céus ascendem
E o vento conduz
Conduz a Vós
Virgem Maria
Rogai por nós
Ave Maria
Dos seus andores...
Ave Maria
Cremos em Vós
Virgem Maria
Rogai por nós
Ouvi as preces
Murmúrios de luz
Que aos céus ascendem
E o vento conduz
Conduz a Vós
Virgem Maria
Rogai por nós
Virgem Maria
Rogai por nós...
Vicente Paiva / Jaime Redondo
1964 - Tudo de Mim
Folha Morta - Nelson Gonçalves (1964)
Sei que falam de mim
Sei que zombam de mim
Oh, Deus!
Como eu sou infeliz!
Vivo à margem da vida
Sem amparo ou guarida
Oh, Deus!
Como eu sou infeliz!
Já tive amores
Tive carinhos
Já tive sonhos
Os desenganos
Levaram minh'alma
Por caminhos tristonhos
Hoje sou folha morta
Que a corrente transporta
Oh, Deus!
Como eu sou infeliz!
Infeliz!
Eu queria um minuto apenas
Pra matar minhas penas
Oh, Deus!
Como eu sou infeliz!
Hoje sou folha morta
Que a corrente transporta
Oh, Deus!
Como eu sou infeliz!
Infeliz!
Eu queria um minuto apenas
Pra matar minhas penas
Oh, Deus!
Como eu sou infeliz!
Folha morta...
Ary Barroso
Sei que zombam de mim
Oh, Deus!
Como eu sou infeliz!
Vivo à margem da vida
Sem amparo ou guarida
Oh, Deus!
Como eu sou infeliz!
Já tive amores
Tive carinhos
Já tive sonhos
Os desenganos
Levaram minh'alma
Por caminhos tristonhos
Hoje sou folha morta
Que a corrente transporta
Oh, Deus!
Como eu sou infeliz!
Infeliz!
Eu queria um minuto apenas
Pra matar minhas penas
Oh, Deus!
Como eu sou infeliz!
Hoje sou folha morta
Que a corrente transporta
Oh, Deus!
Como eu sou infeliz!
Infeliz!
Eu queria um minuto apenas
Pra matar minhas penas
Oh, Deus!
Como eu sou infeliz!
Folha morta...
Ary Barroso
Dora - Nelson Gonçalves (1964)
Dora rainha do frevo e do maracatu
Dora rainha cafuza de um maracatu
Te conheci no recife dos rios cortados de pontes
Dos bairros, das fontes coloniais
Dora, chamei
Oh Dora, oh Dora
Eu vim à cidade pra ver meu bem passar
Oh Dora, agora?
No meu pensamento eu te vejo requebrando pra cá
Hora pra lá
Meu bem
Os clarins da banda militar
Tocam para anunciar
Sua Dora agora vai passar
Venham ver o que é bom
Oh Dora, rainha do frevo e do maracatu
Ninguém requebra nem dança melhor do que tu
Os clarins da banda militar
Tocam para anunciar
Sua Dora agora vai passar
Venham ver o que é bom
Oh Dora, rainha do frevo e do maracatu
Ninguém requebra nem dança melhor do que tu
Ninguém requebra nem dança melhor do que tu
Ninguém requebra nem dança melhor do que tu...
Dorival Caymmi
1964 - Tudo de Mim
Dora rainha cafuza de um maracatu
Te conheci no recife dos rios cortados de pontes
Dos bairros, das fontes coloniais
Dora, chamei
Oh Dora, oh Dora
Eu vim à cidade pra ver meu bem passar
Oh Dora, agora?
No meu pensamento eu te vejo requebrando pra cá
Hora pra lá
Meu bem
Os clarins da banda militar
Tocam para anunciar
Sua Dora agora vai passar
Venham ver o que é bom
Oh Dora, rainha do frevo e do maracatu
Ninguém requebra nem dança melhor do que tu
Os clarins da banda militar
Tocam para anunciar
Sua Dora agora vai passar
Venham ver o que é bom
Oh Dora, rainha do frevo e do maracatu
Ninguém requebra nem dança melhor do que tu
Ninguém requebra nem dança melhor do que tu
Ninguém requebra nem dança melhor do que tu...
Dorival Caymmi
1964 - Tudo de Mim
Cadeira Vazia - Nelson Gonçalves (1964)
Entra, meu amor, fica à vontade
E diz com sinceridade
O que desejas de mim
Entra, podes entrar, a casa é tua
Já que cansastes de viver na rua
E que os teus sonhos chegaram ao fim
Eu sofri demais quando partiste
Passei tantas horas triste
Que nem quero lembrar esse dia
Mas de uma coisa podes ter certeza
O teu lugar aqui na minha mesa
Tua cadeira ainda está vazia
Tu és a filha pródiga que volta
Procurando em minha porta
O que o vida não te deu
E faz de conta que eu sou teu paizinho
Que há muito tempo aqui ficou sozinho
A esperar por um carinho teu
Voltaste, estás bem, estou contente
Só me encontraste muito diferente
Vou te falar de todo coração
Não te darei carinho nem afeto
Mas pra te abrigar podes ocupar meu teto
Pra te alimentar, podes comer meu pão
Voltaste, estás bem, estou contente
Só me encontraste muito diferente
Vou te falar de todo coração
Não te darei carinho nem afeto
Mas pra te abrigar podes ocupar meu teto
Pra te alimentar, podes comer meu pão
Lupicínio Rodrigues / Alcides Gonçalves
1964 - Tudo de Mim
E diz com sinceridade
O que desejas de mim
Entra, podes entrar, a casa é tua
Já que cansastes de viver na rua
E que os teus sonhos chegaram ao fim
Eu sofri demais quando partiste
Passei tantas horas triste
Que nem quero lembrar esse dia
Mas de uma coisa podes ter certeza
O teu lugar aqui na minha mesa
Tua cadeira ainda está vazia
Tu és a filha pródiga que volta
Procurando em minha porta
O que o vida não te deu
E faz de conta que eu sou teu paizinho
Que há muito tempo aqui ficou sozinho
A esperar por um carinho teu
Voltaste, estás bem, estou contente
Só me encontraste muito diferente
Vou te falar de todo coração
Não te darei carinho nem afeto
Mas pra te abrigar podes ocupar meu teto
Pra te alimentar, podes comer meu pão
Voltaste, estás bem, estou contente
Só me encontraste muito diferente
Vou te falar de todo coração
Não te darei carinho nem afeto
Mas pra te abrigar podes ocupar meu teto
Pra te alimentar, podes comer meu pão
Lupicínio Rodrigues / Alcides Gonçalves
1964 - Tudo de Mim
Risque - Nelson Gonçalves (1964)
Risque, meu nome do seu caderno
Pois não suporto o inferno
Do nosso amor fracassado
Deixe, que eu siga novos caminhos
Em busca de outros carinhos
Matemos nosso passado
Mas, se algum dia, talvez, a saudade apertar
Não se perturbe, afogue a saudade
Nos copos de um bar
Creia, toda a quimera se esfuma
Como a brancura da espuma
Que se desmancha na areia
Creia, toda a quimera se esfuma
Como a brancura da espuma
Que se desmancha na areia
Risque...
Ary Barroso
1964 - Tudo de Mim
Pois não suporto o inferno
Do nosso amor fracassado
Deixe, que eu siga novos caminhos
Em busca de outros carinhos
Matemos nosso passado
Mas, se algum dia, talvez, a saudade apertar
Não se perturbe, afogue a saudade
Nos copos de um bar
Creia, toda a quimera se esfuma
Como a brancura da espuma
Que se desmancha na areia
Creia, toda a quimera se esfuma
Como a brancura da espuma
Que se desmancha na areia
Risque...
Ary Barroso
1964 - Tudo de Mim
quinta-feira, 3 de outubro de 2013
Três Apitos - Miltinho (1970)
Quando o apito
Da fábrica de tecidos
Vem ferir os meus ouvidos
Eu me lembro de você
Mas você anda
Sem dúvida bem zangada
Ou está interessada
Em fingir que não me vê
Você que atende ao apito
De uma chaminé de barro
Porque não atende ao grito
Tão aflito, da buzina do meu carro
Você no inverno
Sem meias vai pro trabalho
Não faz fé no agasalho
Nem no frio você crê
Mas você é mesmo
Artigo que não se imita
Quando a fábrica apita
Faz reclame de você
Nos meus olhos você lê
Que eu sofro cruelmente
Com ciúmes do gerente
Impertinente, que dá ordens a você
Sou do sereno
Poeta muito soturno
Vou virar guarda-noturno
E você sabe porquê
Mas você não sabe
Que enquanto você faz pano
Faço junto do piano
Estes versos pra você
Você que atende ao apito
Ao apito de uma chaminé de barro
Porque não atende ao grito
Tão aflito, da buzina do meu carro
Noel Rosa
1970 - Miltinho e a Seresta
Da fábrica de tecidos
Vem ferir os meus ouvidos
Eu me lembro de você
Mas você anda
Sem dúvida bem zangada
Ou está interessada
Em fingir que não me vê
Você que atende ao apito
De uma chaminé de barro
Porque não atende ao grito
Tão aflito, da buzina do meu carro
Você no inverno
Sem meias vai pro trabalho
Não faz fé no agasalho
Nem no frio você crê
Mas você é mesmo
Artigo que não se imita
Quando a fábrica apita
Faz reclame de você
Nos meus olhos você lê
Que eu sofro cruelmente
Com ciúmes do gerente
Impertinente, que dá ordens a você
Sou do sereno
Poeta muito soturno
Vou virar guarda-noturno
E você sabe porquê
Mas você não sabe
Que enquanto você faz pano
Faço junto do piano
Estes versos pra você
Você que atende ao apito
Ao apito de uma chaminé de barro
Porque não atende ao grito
Tão aflito, da buzina do meu carro
Noel Rosa
1970 - Miltinho e a Seresta
No Rancho Fundo - Miltinho (1970)
No rancho fundo
Bem pra lá do fim do mundo
Onde a dor e a saudade
Contam coisas da cidade
No rancho fundo,
De olhar triste e profundo
Um moreno canta as 'mágoa'
Tendo os olhos rasos d'água
Pobre moreno
Que de tarde no sereno
Espera a lua no terreiro
Tendo o cigarro por companheiro
Sem um aceno
Ele pega na viola
E a lua por esmola
Vem pro quintal deste moreno
No rancho fundo
Bem pra lá do fim do mundo
Nunca mais houve alegria
Nem de noite, nem de dia
Os arvoredos
Já não contam mais segredos
Que a última palmeira
Já morreu na cordilheira
Os passarinhos
Enterraram-se nos ninhos
De tão triste essa tristeza
Enche de trevas a natureza
Tudo por quê?
Só por causa do moreno
Que era grande, hoje é pequeno
Para uma casa de sapê
Se Deus soubesse
Da tristeza lá na serra
Mandaria lá pra cima
Todo o amor que há na Terra
Porque o moreno
Vive louco de saudade
Só por causa do veneno
Das mulheres da cidade
Ele que era
O cantor da primavera
Que até fez do rancho fundo
O céu melhor que tem no mundo
O sol queimando
Se uma flor lá desabrocha
A montanha vai gelando
Lembrando o aroma da cabrocha
No rancho fundo...
Ary Barroso / Lamartine Babo
1970 - Miltinho e a Seresta
Bem pra lá do fim do mundo
Onde a dor e a saudade
Contam coisas da cidade
No rancho fundo,
De olhar triste e profundo
Um moreno canta as 'mágoa'
Tendo os olhos rasos d'água
Pobre moreno
Que de tarde no sereno
Espera a lua no terreiro
Tendo o cigarro por companheiro
Sem um aceno
Ele pega na viola
E a lua por esmola
Vem pro quintal deste moreno
No rancho fundo
Bem pra lá do fim do mundo
Nunca mais houve alegria
Nem de noite, nem de dia
Os arvoredos
Já não contam mais segredos
Que a última palmeira
Já morreu na cordilheira
Os passarinhos
Enterraram-se nos ninhos
De tão triste essa tristeza
Enche de trevas a natureza
Tudo por quê?
Só por causa do moreno
Que era grande, hoje é pequeno
Para uma casa de sapê
Se Deus soubesse
Da tristeza lá na serra
Mandaria lá pra cima
Todo o amor que há na Terra
Porque o moreno
Vive louco de saudade
Só por causa do veneno
Das mulheres da cidade
Ele que era
O cantor da primavera
Que até fez do rancho fundo
O céu melhor que tem no mundo
O sol queimando
Se uma flor lá desabrocha
A montanha vai gelando
Lembrando o aroma da cabrocha
No rancho fundo...
Ary Barroso / Lamartine Babo
1970 - Miltinho e a Seresta
Saia do Caminho - Aracy de Almeida (1969)
Junte tudo que é seu,
Seu amor, seus trapinhos
Junte tudo o que é seu
E saia do meu caminho
Nada tenho de meu
Mas prefiro viver sozinha
Nosso amor já morreu
E a saudade se existe é minha
Tinha até um projeto,
No futuro, um dia
O nosso mesmo teto
Mais uma vida abrigaria
Fracassei novamente
Pois sonhei, mas sonhei em vão
E você francamente, decididamente
Não tem coração
Tinha até um projeto,
No futuro, um dia
O nosso mesmo teto
Mais uma vida abrigaria
Fracassei novamente
Pois sonhei, mas sonhei em vão
E você francamente, decididamente
Não tem coração
Custódio Mesquita / Evaldo Ruy
1969 - Aracy de Almeida
Seu amor, seus trapinhos
Junte tudo o que é seu
E saia do meu caminho
Nada tenho de meu
Mas prefiro viver sozinha
Nosso amor já morreu
E a saudade se existe é minha
Tinha até um projeto,
No futuro, um dia
O nosso mesmo teto
Mais uma vida abrigaria
Fracassei novamente
Pois sonhei, mas sonhei em vão
E você francamente, decididamente
Não tem coração
Tinha até um projeto,
No futuro, um dia
O nosso mesmo teto
Mais uma vida abrigaria
Fracassei novamente
Pois sonhei, mas sonhei em vão
E você francamente, decididamente
Não tem coração
Custódio Mesquita / Evaldo Ruy
1969 - Aracy de Almeida
Serra da Boa Esperança - Silvio Caldas (1958)
Serra da Boa Esperança, esperança que encerra
No coração do Brasil um punhado de terra
No coração de quem vai, no coração de quem vem
Serra da Boa Esperança meu último bem
Parto levando saudades, saudades deixando
Murchas caídas na serra lá perto de Deus
Oh minha serra eis a hora do adeus vou me embora
Deixo a luz do olhar no teu luar, adeus
Levo na minha cantiga a imagem da serra
Sei que Jesus não castiga o poeta que erra
Nós os poetas erramos, porque rimamos também
Os nossos olhos nos olhos de alguém que não vem
Serra da Boa Esperança não tenhas receio
Hei de guardar tua imagem com a graça de Deus
Oh minha serra eis a hora do adeus vou me embora
Deixo a luz do olhar no teu luar, adeus
Lamartine Babo
1958 - Cabelos Brancos
No coração do Brasil um punhado de terra
No coração de quem vai, no coração de quem vem
Serra da Boa Esperança meu último bem
Parto levando saudades, saudades deixando
Murchas caídas na serra lá perto de Deus
Oh minha serra eis a hora do adeus vou me embora
Deixo a luz do olhar no teu luar, adeus
Levo na minha cantiga a imagem da serra
Sei que Jesus não castiga o poeta que erra
Nós os poetas erramos, porque rimamos também
Os nossos olhos nos olhos de alguém que não vem
Serra da Boa Esperança não tenhas receio
Hei de guardar tua imagem com a graça de Deus
Oh minha serra eis a hora do adeus vou me embora
Deixo a luz do olhar no teu luar, adeus
Lamartine Babo
1958 - Cabelos Brancos
Cabelos Brancos - Silvio Caldas (1958)
Não falem desta mulher perto de mim
Não falem pra não lembrar minha dor
Já fui moço, já gozei a mocidade
Se me lembro dela me dá saudade
Por ela vivo aos trancos e barrancos
Respeitem ao menos os meus cabelos brancos
Ninguém viveu a vida que eu vivi
Ninguém sofreu na vida o que eu sofri
As lágrimas sentidas,os meus sorrisos francos
Refletem-se hoje em dia nos meus cabelos brancos
E agora em homenagem ao meu fim
Não falem desta mulher perto de mim
E agora em homenagem ao meu fim
Não falem desta mulher perto de mim
Marino Pinto / Herivelto Martins
1958 - Cabelos Brancos
Não falem pra não lembrar minha dor
Já fui moço, já gozei a mocidade
Se me lembro dela me dá saudade
Por ela vivo aos trancos e barrancos
Respeitem ao menos os meus cabelos brancos
Ninguém viveu a vida que eu vivi
Ninguém sofreu na vida o que eu sofri
As lágrimas sentidas,os meus sorrisos francos
Refletem-se hoje em dia nos meus cabelos brancos
E agora em homenagem ao meu fim
Não falem desta mulher perto de mim
E agora em homenagem ao meu fim
Não falem desta mulher perto de mim
Marino Pinto / Herivelto Martins
1958 - Cabelos Brancos
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