sábado, 31 de dezembro de 2011

As Curvas da Estrada de Santos - Roberto Carlos (1969)

Se você pretende
Saber quem eu sou,
Eu posso lhe dizer.
Entre no meu carro
Na estrada de Santos
E você vai me conhecer.
Você vai pensar que eu
Não gosto nem mesmo de mim
E que na minha idade
Só a velocidade
Anda junto a mim.

E no meu caminhoSó ando sozinho
O tempo é cada vez menor...
Preciso de ajuda!
Por favor me acuda!
Eu vivo muito só...

Se acaso numa curva
Eu me lembro do meu mundo
Eu piso mais fundo,
Corrijo num segundo,
Não posso parar!
Eu prefiro as curvas
Da estrada de Santos
Onde eu tento esquecer
Um amor que eu tive
E vi pelo espelho,
Na distância se perder.
Mas se o amor que eu perdi,
Eu novamente encontrar
As curvas se acabam
E na estrada de Santos
Não vou mais passar.
Não! Não vou mais passar.

Eu prefiro as curvas
Da estrada de Santos
Onde eu tento esquecer
Um amor que eu tive
E vi pelo espelho,
Na distância se perder.
Mas se o amor que eu perdi,
Eu novamente encontrar
As curvas se acabam
E na estrada de Santos
Eu não vou mais passar.
Não! Não! Não! Não! Não!
Na estrada de Santos
As curvas se acabam
E eu não vou mais passar

Roberto Carlos / Erasmo Carlos



terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Estamos Aí - Leny Andrade (1965)

Só se for agora, a bossa vai prosseguir
Todo mundo vai cantar
Nosso samba é demais
Bossa nova vai mostrar que pode arrasar
Se falar de sol, de amor, de mar e luar

E de gente que, cantando, vai
Gente que só tem na alma paz e amor
E pro mundo todo vai mostrar, então
Que a bossa nova cresce
Que a bossa nova vence
Que a nossa bossa vale
Estamos aí

E pro mundo todo vai mostrar, então
Que a bossa nova cresce
Que a bossa nova vence
Que a nossa bossa vale
Estamos aí

E pro mundo todo vai mostrar, então
Que a bossa nova cresce
Que a bossa nova vence
Que a nossa bossa vale
Estamos aí

Mauricio Elnhorn / Durval Ferreira / Regina Werneck



domingo, 25 de dezembro de 2011

Consolação - Nara Leão (1964)

Se não tivesse o amor
Se não tivesse essa dor
E se não tivesse sofrer
E se não tivesse chorar
Melhor era tudo se acabar
Melhor era tudo se acabar

Eu amei, amei demais
O que eu sofri por causa de amor
Ninguém sofreu
Eu chorei, perdi a paz
Mas o que eu sei
É que ninguém nunca teve mais
Mais do que eu

Baden Powell / Vinicius de Moraes



Broto Legal - Celly Campello (1960)

Ô - ô que broto legal
Garoto fenomenal
Fez um sucesso total
E abafou no festival
E quando ele entrou
O broto logo me olhou
Pra mim sorrindo piscou
E pra dançar então tirou...
O broto então se revelou
Mostrou ser maioral
A turma toda até parou
No rock'n roll
Nós dois demos um show
Puxei o broto pra cá
Virei o broto pra lá
A turma toda gritou
Rock'n roll
E o rock continuou...

Ô - ô que broto legal
Garoto fenomenal
Fez um sucesso total
E abafou no festival
E quando ele entrou
O broto logo me olhou
Pra mim sorrindo piscou
E pra dançar então tirou...
O broto então se revelou
Mostrou ser maioral
A turma toda até parou
No rock'n roll
Nós dois demos um show
Puxei o broto pra cá
Virei o broto pra lá
A turma toda gritou
Rock'n roll
E o rock terminou...
E o rock terminou...
E o rock terminou.

H. Earnhart / versão: Renato Corte Real



Bandeira Branca - Dalva de Oliveira (1970)

Bandeira branca, amor
Não posso mais
Pela saudade
Que me invade eu peço paz

Bandeira branca, amor
Não posso mais
Pela saudade
Que me invade eu peço paz

Saudade, mal de amor, de amor
Saudade, dor que dói demais
Vem, meu amor
Bandeira branca eu peço paz

Bandeira branca, amor
Não posso mais
Pela saudade
Que me invade eu peço paz

Bandeira branca, amor
Não posso mais
Pela saudade
Que me invade eu peço paz

Saudade, mal de amor, de amor
Saudade, dor que dói demais
Vem, meu amor
Bandeira branca eu peço paz

Instrumental

Pela saudade
Que me invade eu peço paz

Saudade, mal de amor, de amor
Saudade, dor que dói demais
Vem, meu amor
Bandeira branca eu peço paz

Bandeira branca, amor
Não posso mais
Pela saudade
Que me invade eu peço paz

Bandeira branca, amor
Não posso mais
Pela saudade
Que me invade eu peço paz

Laercio Alves / Max Nunes




Alegria, Alegria - Caetano Veloso (1968)

Caminhando contra o vento
Sem lenço e sem documento
No sol de quase dezembro
Eu vou

O sol se reparte em crimes
Espaçonaves, guerrilhas
Em cardinales bonitas
Eu vou

Em caras de presidentes
Em grandes beijos de amor
Em dentes, pernas, bandeiras
Bomba e Brigitte Bardot

O sol nas bancas de revista
Me enche de alegria e preguiça
Quem lê tanta notícia
Eu vou

Por entre fotos e nomes
Os olhos cheios de cores
O peito cheio de amores vãos
Eu vou, por que não? Por que não?

Ela pensa em casamento
E eu nunca mais fui à escola
Sem lenço e sem documento,
Eu vou

Eu tomo uma coca-cola
Ela pensa em casamento
E uma canção me consola
Eu vou

Por entre fotos e nomes
Sem livros e sem fuzil
Sem fome, sem telefone
É no coração do Brasil

Ela nem sabe até pensei
Em cantar na televisão
O sol é tão bonito
Eu vou

Sem lenço, sem documento
Nada no bolso ou nas mãos
Eu quero seguir vivendo, amor
Eu vou

Por que não? Por que não?
Por que não? Por que não?
Por que não? Por que não?

Caetano Veloso



Cais - Elis Regina (1972)

Para quem quer se soltar
Invento o cais
Invento mais que a solidão me dá

Invento lua nova a clarear
Invento o amor
E sei a dor de me lançar

Eu queria ser feliz
Invento o mar
Invento em mim, o sonhador

Para quem quer me seguir
Eu quero mais
Tenho o caminho do que sempre quis

E um saveiro pronto pra partir
Invento o cais
E sei a vez de me lançar

Milton Nascimento / Ronaldo Bastos