Só tenho medo da falseta,
Mas adoro a Julieta, como adoro
Papai do Céu
Quero seu amor, minha santinha
Mas só não quero que me faça de bolinha de papel
Tiro você do emprego,
Dou-lhe amor e sossego,
Vou ao banco e tiro tudo pra você gastar
Posso, Julieta, lhe mostrar a caderneta
Se você duvidar
Só tenho medo da falseta,
Mas adoro a Julieta, como adoro
Papai do Céu
Quero seu amor, minha santinha
Mas só não quero que me faça de bolinha de papel
Tiro você do emprego,
Dou-lhe amor e sossego,
Vou ao banco e tiro tudo pra você gastar
Posso, Julieta, lhe mostrar a caderneta
Se você duvidar
Geraldo Pereira
1962 - The Boss Of The Bossa Nova
"Amo a música. Acredito na melhora do planeta. Confio em que nem tudo está perdido. Creio na bondade do ser humano. E percebo que a loucura é fundamental. Viver é ótimo!" Elis Regina
sábado, 29 de novembro de 2014
domingo, 2 de novembro de 2014
Janela - Angela Maria (1966)
Janela oi, janela
Janela de barracão de favela
Janela oi, janela
Janela de barracão de favela
Moldura de dois quadros diferentes
Fronteira de dois mundos desiguais
Maria vive o quadro de dentro
Mas seu panorama é lindo demais
E o contraste mantém a esperança dela
Graças a você, janela
Janela oi, janela
Janela de barracão de favela
Janela oi, janela
Janela de barracão de favela
Moldura de dois quadros diferentes
Fronteira de dois mundos desiguais
Maria vive, vive o quadro de dentro
Mas seu panorama é lindo demais
E o contraste mantém a esperança dela
Graças a você, janela
Janela oi, janela
Janela de barracão de favela
Janela oi, janela
Janela de barracão de favela
Janela de barracão de favela
Janela de barracão de favela
Uh, janela de barracão de favela...
Jota Junior
1966 - O Samba Vem Lá de Cima
Janela de barracão de favela
Janela oi, janela
Janela de barracão de favela
Moldura de dois quadros diferentes
Fronteira de dois mundos desiguais
Maria vive o quadro de dentro
Mas seu panorama é lindo demais
E o contraste mantém a esperança dela
Graças a você, janela
Janela oi, janela
Janela de barracão de favela
Janela oi, janela
Janela de barracão de favela
Moldura de dois quadros diferentes
Fronteira de dois mundos desiguais
Maria vive, vive o quadro de dentro
Mas seu panorama é lindo demais
E o contraste mantém a esperança dela
Graças a você, janela
Janela oi, janela
Janela de barracão de favela
Janela oi, janela
Janela de barracão de favela
Janela de barracão de favela
Janela de barracão de favela
Uh, janela de barracão de favela...
Jota Junior
1966 - O Samba Vem Lá de Cima
Boêmio Na Calçada - Angela Maria (1966)
...Vai o sol
Vai o sol, vem a lua
E a vida continua
Cai o orvalho, da madrugada
Mas há sempre um boêmio na calçada
Vai o sol...
Vai o sol, vem a lua
E a vida continua
Cai o orvalho, da madrugada
Mas há sempre um boêmio na calçada
Com o copo na mesa e um violão
O boêmio faz um samba
Que lhe sai do coração
Ele fala do morro
Sobre um tema qualquer
Mas no fundo, o motivo é a mulher
Vai o sol...
Vai o sol, vem a lua
E a vida continua
Cai o orvalho, da madrugada
Mas há sempre um boêmio na calçada
Com o copo na mesa e um violão
O boêmio faz um samba
Que lhe sai do coração
Ele fala do morro
Sobre um tema qualquer
É, mas no fundo, o motivo é a mulher
Mas há sempre um boêmio na calçada
Mas há sempre um boêmio na calçada
Mas há sempre um boêmio na calçada...
Rubens Campos / Waldemar Silva
1966 - O Samba Vem Lá de Cima
Vai o sol, vem a lua
E a vida continua
Cai o orvalho, da madrugada
Mas há sempre um boêmio na calçada
Vai o sol...
Vai o sol, vem a lua
E a vida continua
Cai o orvalho, da madrugada
Mas há sempre um boêmio na calçada
Com o copo na mesa e um violão
O boêmio faz um samba
Que lhe sai do coração
Ele fala do morro
Sobre um tema qualquer
Mas no fundo, o motivo é a mulher
Vai o sol...
Vai o sol, vem a lua
E a vida continua
Cai o orvalho, da madrugada
Mas há sempre um boêmio na calçada
Com o copo na mesa e um violão
O boêmio faz um samba
Que lhe sai do coração
Ele fala do morro
Sobre um tema qualquer
É, mas no fundo, o motivo é a mulher
Mas há sempre um boêmio na calçada
Mas há sempre um boêmio na calçada
Mas há sempre um boêmio na calçada...
Rubens Campos / Waldemar Silva
1966 - O Samba Vem Lá de Cima
Menina, Quem Foi Seu Mestre - Angela Maria (1966)
Menina, quem foi seu mestre?
Seu mestre foi seu amor
Menina, quem foi seu mestre?
Seu mestre foi seu amor
Coração magoado, coração sofredor
Menina, quem foi seu mestre?
Seu mestre foi seu amor
Mas, menina, quem foi seu mestre?
Seu mestre foi seu amor
Coração magoado, coração sofredor
Coração magoado, coração sofredor
Enxuguei as lágrimas da saudade
Para esquecer aquele amor
Eu tenho um coração amargurado
Tenho o coração sofredor
Não tenho um amor, não tenho um amor
Não tenho um amor, meu Deus, que horror
Não tenho um amor, não tenho um amor
Não tenho um amor, meu Deus, que horror
Menina, quem foi seu mestre?
Seu mestre foi seu amor
Ai menina, quem foi seu mestre?
Seu mestre foi seu amor
Coração magoado, coração sofredor
Coração magoado, coração sofredor
Menina, quem foi seu mestre?
Seu mestre foi seu amor
Menina, quem foi seu mestre?
Seu mestre foi seu amor
Coração magoado, coração sofredor
Coração magoado, coração sofredor
Enxuguei as lágrimas da saudade
Para esquecer aquele amor
Eu tenho um coração amargurado
Tenho o coração sofredor
Não tenho um amor, não tenho um amor
Não tenho um amor, meu Deus, que horror
Não tenho um amor, não tenho um amor
Não tenho um amor, meu Deus, que horror
Não tenho um amor, não tenho um amor
Não tenho um amor, meu Deus, que horror
Não tenho um amor, não tenho um amor
Não tenho um amor, meu Deus, que horror...
Erasmo Silva
1966 - O Samba Vem Lá de Cima
Seu mestre foi seu amor
Menina, quem foi seu mestre?
Seu mestre foi seu amor
Coração magoado, coração sofredor
Menina, quem foi seu mestre?
Seu mestre foi seu amor
Mas, menina, quem foi seu mestre?
Seu mestre foi seu amor
Coração magoado, coração sofredor
Coração magoado, coração sofredor
Enxuguei as lágrimas da saudade
Para esquecer aquele amor
Eu tenho um coração amargurado
Tenho o coração sofredor
Não tenho um amor, não tenho um amor
Não tenho um amor, meu Deus, que horror
Não tenho um amor, não tenho um amor
Não tenho um amor, meu Deus, que horror
Menina, quem foi seu mestre?
Seu mestre foi seu amor
Ai menina, quem foi seu mestre?
Seu mestre foi seu amor
Coração magoado, coração sofredor
Coração magoado, coração sofredor
Menina, quem foi seu mestre?
Seu mestre foi seu amor
Menina, quem foi seu mestre?
Seu mestre foi seu amor
Coração magoado, coração sofredor
Coração magoado, coração sofredor
Enxuguei as lágrimas da saudade
Para esquecer aquele amor
Eu tenho um coração amargurado
Tenho o coração sofredor
Não tenho um amor, não tenho um amor
Não tenho um amor, meu Deus, que horror
Não tenho um amor, não tenho um amor
Não tenho um amor, meu Deus, que horror
Não tenho um amor, não tenho um amor
Não tenho um amor, meu Deus, que horror
Não tenho um amor, não tenho um amor
Não tenho um amor, meu Deus, que horror...
Erasmo Silva
1966 - O Samba Vem Lá de Cima
sábado, 18 de outubro de 2014
Falsa Baiana - Roberto Silva (1958)
Baiana que entra na roda, só fica parada
Não canta, não samba, não bole nem nada
Não sabe deixar a mocidade louca
Baiana é aquela que entra no samba de qualquer maneira
Oi, que mexe, remexe, dá nó nas cadeiras
Deixando a moçada com água na boca
Baiana que entra na roda, só fica parada
Não canta, não samba, não bole nem nada
Não sabe deixar a mocidade louca
Baiana é aquela que entra no samba de qualquer maneira
Oi, que mexe, remexe, dá nó nas cadeiras
Deixando a moçada com água na boca
A falsa baiana quando cai no samba ninguém se incomoda
Ninguém bate palma, ninguém abre a roda
Ninguém grita ôba, salve a Bahia, Senhor!
Mas a gente gosta quando uma baiana quebra direitinho
De cima embaixo, revira os olhinhos
E diz eu sou filha de São Salvador, êê meu Senhor!
A falsa baiana quando cai no samba ninguém se incomoda
Ninguém bate palma, ninguém abre a roda
Ninguém grita ôba, salve a Bahia, Senhor!
Mas a gente gosta quando uma baiana quebra direitinho
De cima embaixo, revira os olhinhos
E diz eu sou filha de São Salvador, êê meu Senhor!
Baiana que entra na roda, só fica parada
Não canta, não samba, não bole nem nada
Não sabe deixar a mocidade louca
Baiana é aquela que entra no samba de qualquer maneira
Oi, que mexe, remexe, dá nó nas cadeiras
Deixando a moçada com água na boca
Geraldo Pereira
1958 - Descendo O Morro
Não canta, não samba, não bole nem nada
Não sabe deixar a mocidade louca
Baiana é aquela que entra no samba de qualquer maneira
Oi, que mexe, remexe, dá nó nas cadeiras
Deixando a moçada com água na boca
Baiana que entra na roda, só fica parada
Não canta, não samba, não bole nem nada
Não sabe deixar a mocidade louca
Baiana é aquela que entra no samba de qualquer maneira
Oi, que mexe, remexe, dá nó nas cadeiras
Deixando a moçada com água na boca
A falsa baiana quando cai no samba ninguém se incomoda
Ninguém bate palma, ninguém abre a roda
Ninguém grita ôba, salve a Bahia, Senhor!
Mas a gente gosta quando uma baiana quebra direitinho
De cima embaixo, revira os olhinhos
E diz eu sou filha de São Salvador, êê meu Senhor!
A falsa baiana quando cai no samba ninguém se incomoda
Ninguém bate palma, ninguém abre a roda
Ninguém grita ôba, salve a Bahia, Senhor!
Mas a gente gosta quando uma baiana quebra direitinho
De cima embaixo, revira os olhinhos
E diz eu sou filha de São Salvador, êê meu Senhor!
Baiana que entra na roda, só fica parada
Não canta, não samba, não bole nem nada
Não sabe deixar a mocidade louca
Baiana é aquela que entra no samba de qualquer maneira
Oi, que mexe, remexe, dá nó nas cadeiras
Deixando a moçada com água na boca
Geraldo Pereira
1958 - Descendo O Morro
Juracy - Roberto Silva (1958)
Desde o dia em que eu te vi Juracy
Nunca mais tive alegria
Meu coração ficou daquele jeito
Dando pinoto dentro do meu peito
Mas agora eu quero, eu quero saber
Qual a sua opinião
Pra resolver nossa situação
Pode ser ou tá difícil coração
Desde o dia em que eu te vi Juracy
Nunca mais tive alegria
Meu coração ficou daquele jeito
Dando pinoto dentro do meu peito
Mas agora eu quero, eu quero saber
Qual a sua opinião
Pra resolver nossa situação
Pode ser ou tá difícil coração
Eu trabalhei durante um ano inteiro
E consegui juntar algum dinheiro
Fiz uma casa que é um amor
Pois tem rádio, geladeira e tem ventilador
Nossa casinha lá na Marambaia
Fica a dois passos da beira da praia
E se você achar que lhe convém
Eu lhe garanto tudo isso e o céu também
Eu trabalhei durante um ano inteiro
E consegui juntar algum dinheiro
Fiz uma casa que é um amor
Pois tem rádio, geladeira e tem ventilador
Nossa casinha lá na Marambaia
Fica a dois passos da beira da praia
E se você achar que lhe convém
Eu lhe garanto tudo isto e o céu também
Antônio Almeida / Cyro de Souza
1958 - Descendo O Morro
Nunca mais tive alegria
Meu coração ficou daquele jeito
Dando pinoto dentro do meu peito
Mas agora eu quero, eu quero saber
Qual a sua opinião
Pra resolver nossa situação
Pode ser ou tá difícil coração
Desde o dia em que eu te vi Juracy
Nunca mais tive alegria
Meu coração ficou daquele jeito
Dando pinoto dentro do meu peito
Mas agora eu quero, eu quero saber
Qual a sua opinião
Pra resolver nossa situação
Pode ser ou tá difícil coração
Eu trabalhei durante um ano inteiro
E consegui juntar algum dinheiro
Fiz uma casa que é um amor
Pois tem rádio, geladeira e tem ventilador
Nossa casinha lá na Marambaia
Fica a dois passos da beira da praia
E se você achar que lhe convém
Eu lhe garanto tudo isso e o céu também
Eu trabalhei durante um ano inteiro
E consegui juntar algum dinheiro
Fiz uma casa que é um amor
Pois tem rádio, geladeira e tem ventilador
Nossa casinha lá na Marambaia
Fica a dois passos da beira da praia
E se você achar que lhe convém
Eu lhe garanto tudo isto e o céu também
Antônio Almeida / Cyro de Souza
1958 - Descendo O Morro
Risoleta - Roberto Silva (1958)
Eu vou mandar prender,
Esta nega Risoleta,
Que me fez uma falseta
E me desacatou,
Porque não lhe dei o meu amor
Isto é conversa pra doutor
Mas ela foi criada,
Na roda de malandragem,
Hoje vive com visagem
Eu sei que com esta nega,
Não vou levar a mínima vantagem
Ela quebrou,
O meu chapéu de palhinha,
De abinha bem curtinha
E também rasgou,
O terno melhor que eu tinha
Quem me deu foi a Rosinha
E a camisa de seda,
Que comprei à prestação na mão do Salomão
(Por preço de ocasião)
Ainda não paguei,
A primeira prestação
(Meus Deus do céu, que confusão)
Eu vou mandar prender,
Essa nega Risoleta,
Que me fez uma falseta
E me desacatou,
Porque não lhe dei o meu amor
Isto é conversa pra doutor
Mas ela foi criada,
Na roda de malandragem,
Hoje vive com visagem
Eu sei que com esta nega,
Não vou levar a mínima vantagem
Ela quebrou,
O meu chapéu de palhinha,
De abinha bem curtinha
E também rasgou,
O terno melhor que eu tinha
Quem me deu foi a Rosinha
E a camisa de seda,
Que comprei à prestação na mão do Salomão
(Por preço de ocasião)
Ainda não paguei,
A primeira prestação
(Meus Deus do céu, que confusão)
Raul Marques / Moacyr Bernardino
1958 - Descendo O Morro
Esta nega Risoleta,
Que me fez uma falseta
E me desacatou,
Porque não lhe dei o meu amor
Isto é conversa pra doutor
Mas ela foi criada,
Na roda de malandragem,
Hoje vive com visagem
Eu sei que com esta nega,
Não vou levar a mínima vantagem
Ela quebrou,
O meu chapéu de palhinha,
De abinha bem curtinha
E também rasgou,
O terno melhor que eu tinha
Quem me deu foi a Rosinha
E a camisa de seda,
Que comprei à prestação na mão do Salomão
(Por preço de ocasião)
Ainda não paguei,
A primeira prestação
(Meus Deus do céu, que confusão)
Eu vou mandar prender,
Essa nega Risoleta,
Que me fez uma falseta
E me desacatou,
Porque não lhe dei o meu amor
Isto é conversa pra doutor
Mas ela foi criada,
Na roda de malandragem,
Hoje vive com visagem
Eu sei que com esta nega,
Não vou levar a mínima vantagem
Ela quebrou,
O meu chapéu de palhinha,
De abinha bem curtinha
E também rasgou,
O terno melhor que eu tinha
Quem me deu foi a Rosinha
E a camisa de seda,
Que comprei à prestação na mão do Salomão
(Por preço de ocasião)
Ainda não paguei,
A primeira prestação
(Meus Deus do céu, que confusão)
Raul Marques / Moacyr Bernardino
1958 - Descendo O Morro
sexta-feira, 17 de outubro de 2014
O Amor E A Rosa - Miltinho (1961)
Guarda a rosa que eu te dei
Esquece os males que eu te fiz
A rosa vale mais que a tua dor
Guarda a rosa que eu te dei
Esquece os males que eu te fiz
A rosa, rosa vale mais que a tua dor
Se tudo passou, se o amor acabou
A rosa, deve ficar
Num canto qualquer do teu coração
O amor, reviverá
Guarda, guarda a rosa que eu te dei
Esquece os males que eu te fiz
A rosa vale mais que a tua dor
Se tudo passou, se o amor acabou
A rosa, deve ficar
Num canto qualquer do teu coração
O amor, reviverá
Guarda a rosa, a rosa que eu te dei
Esquece os males que eu te fiz
A rosa vale mais, mais que a tua dor
Pernambuco / Antonio Maria
1961 - Miltinho
Esquece os males que eu te fiz
A rosa vale mais que a tua dor
Guarda a rosa que eu te dei
Esquece os males que eu te fiz
A rosa, rosa vale mais que a tua dor
Se tudo passou, se o amor acabou
A rosa, deve ficar
Num canto qualquer do teu coração
O amor, reviverá
Guarda, guarda a rosa que eu te dei
Esquece os males que eu te fiz
A rosa vale mais que a tua dor
Se tudo passou, se o amor acabou
A rosa, deve ficar
Num canto qualquer do teu coração
O amor, reviverá
Guarda a rosa, a rosa que eu te dei
Esquece os males que eu te fiz
A rosa vale mais, mais que a tua dor
Pernambuco / Antonio Maria
1961 - Miltinho
Eu Quero Um Samba - Miltinho (1961)
Eu quero um samba feito só pra mim
Eu quero a melodia feita assim
Quero sambar, porque no samba eu sei que vou
A noite inteira até o sol raiar
Ai, quando o samba acaba
E eu, eu fico triste então
Vai melancolia
Eu quero alegria, dentro do meu coração
Eu quero um samba, samba feito só pra mim
Eu quero a melodia feita assim
Quero sambar, porque no samba eu sei que vou
A noite inteira até o sol raiar
Ai, quando o samba acaba
E eu, fico triste então
Vai melancolia
Eu quero alegria, dentro do meu coração
Eu quero um samba, samba feito só pra mim
Eu quero a melodia feita assim
Quero sambar, porque no samba eu sei que vou
A noite inteira até o sol raiar
Ai, quando o samba acaba
E eu, fico triste então
Vai melancolia
Eu quero alegria, dentro do meu coração
Ai, quando o samba acaba
E eu, fico triste então
Vai melancolia
Eu quero alegria, dentro do meu coração
Eu quero um samba feito, feito só pra mim
Eu quero a melodia, melodia feita assim
Quero sambar, porque no samba eu sei que vou
A noite inteira até o sol raiar
Haroldo Barbosa / Janet de Oliveira
1961 - Miltinho
Eu quero a melodia feita assim
Quero sambar, porque no samba eu sei que vou
A noite inteira até o sol raiar
Ai, quando o samba acaba
E eu, eu fico triste então
Vai melancolia
Eu quero alegria, dentro do meu coração
Eu quero um samba, samba feito só pra mim
Eu quero a melodia feita assim
Quero sambar, porque no samba eu sei que vou
A noite inteira até o sol raiar
Ai, quando o samba acaba
E eu, fico triste então
Vai melancolia
Eu quero alegria, dentro do meu coração
Eu quero um samba, samba feito só pra mim
Eu quero a melodia feita assim
Quero sambar, porque no samba eu sei que vou
A noite inteira até o sol raiar
Ai, quando o samba acaba
E eu, fico triste então
Vai melancolia
Eu quero alegria, dentro do meu coração
Ai, quando o samba acaba
E eu, fico triste então
Vai melancolia
Eu quero alegria, dentro do meu coração
Eu quero um samba feito, feito só pra mim
Eu quero a melodia, melodia feita assim
Quero sambar, porque no samba eu sei que vou
A noite inteira até o sol raiar
Haroldo Barbosa / Janet de Oliveira
1961 - Miltinho
quinta-feira, 16 de outubro de 2014
Teleco-Teco Nº 2 - Miltinho (1961)
Quem foi que disse
Que o samba tem
Origem lá no morro meu bem
O samba nasce em qualquer lugar
Não dou exemplo
Pra não dar o que falar
Quando se tem ao lado um alguém
Com este ritmo que é nosso também
Fazer samba não é privilégio de ninguém
Quem foi que disse
Que o samba, samba tem
Origem lá no morro meu bem
O samba nasce em qualquer, qualquer lugar
Não dou exemplo
Pra não dar o que falar
Quando se tem ao lado um alguém
Com este ritmo que é nosso também
Fazer samba, samba não é privilégio de ninguém
Quem foi que disse que o samba tem...
Nelsinho / Oldemar Magalhães
1961 - Miltinho
Que o samba tem
Origem lá no morro meu bem
O samba nasce em qualquer lugar
Não dou exemplo
Pra não dar o que falar
Quando se tem ao lado um alguém
Com este ritmo que é nosso também
Fazer samba não é privilégio de ninguém
Quem foi que disse
Que o samba, samba tem
Origem lá no morro meu bem
O samba nasce em qualquer, qualquer lugar
Não dou exemplo
Pra não dar o que falar
Quando se tem ao lado um alguém
Com este ritmo que é nosso também
Fazer samba, samba não é privilégio de ninguém
Quem foi que disse que o samba tem...
Nelsinho / Oldemar Magalhães
1961 - Miltinho
Rosa Morena - Miltinho (1961)
Rosa, Rosa morena
Aonde vais morena Rosa
Com essa rosa no cabelo e esse andar
Esse andar de moça prosa, Rosa, morena Rosa
Rosa, ai Rosa morena
Aonde vais morena Rosa
Com essa rosa no cabelo e esse andar
Ai esse andar de moça prosa, Rosa, morena Rosa
Rosa morena que o samba está esperando
Esperando pra te ver
Deixa de lado esta coisa de dengosa
Anda Rosa vem me ver
Deixa de lado esta pose
Vem pro samba vem sambar
Que o pessoal tá cansado de esperar, o Rosa
Que o pessoal tá cansado de esperar
Rosa, Rosa morena
Aonde vais morena Rosa
Com essa rosa no cabelo e esse andar
Ai esse andar de moça prosa, Rosa, morena Rosa
Rosa, Rosa morena
Aonde vais morena Rosa
Com essa rosa no cabelo e esse andar
Ai esse andar de moça prosa, Rosa, morena Rosa
Rosa morena que o samba está esperando
Esperando só pra te ver
Deixa de lado, de lado, esta coisa de dengosa
Anda Rosinha vem me ver
Deixa de lado esta pose
Vem pro samba vem sambar
Que o pessoal tá cansado de esperar, o Rosa
Que o pessoal tá cansado de esperar
Dorival Caymmi
1961 - Miltinho
Aonde vais morena Rosa
Com essa rosa no cabelo e esse andar
Esse andar de moça prosa, Rosa, morena Rosa
Rosa, ai Rosa morena
Aonde vais morena Rosa
Com essa rosa no cabelo e esse andar
Ai esse andar de moça prosa, Rosa, morena Rosa
Rosa morena que o samba está esperando
Esperando pra te ver
Deixa de lado esta coisa de dengosa
Anda Rosa vem me ver
Deixa de lado esta pose
Vem pro samba vem sambar
Que o pessoal tá cansado de esperar, o Rosa
Que o pessoal tá cansado de esperar
Rosa, Rosa morena
Aonde vais morena Rosa
Com essa rosa no cabelo e esse andar
Ai esse andar de moça prosa, Rosa, morena Rosa
Rosa, Rosa morena
Aonde vais morena Rosa
Com essa rosa no cabelo e esse andar
Ai esse andar de moça prosa, Rosa, morena Rosa
Rosa morena que o samba está esperando
Esperando só pra te ver
Deixa de lado, de lado, esta coisa de dengosa
Anda Rosinha vem me ver
Deixa de lado esta pose
Vem pro samba vem sambar
Que o pessoal tá cansado de esperar, o Rosa
Que o pessoal tá cansado de esperar
Dorival Caymmi
1961 - Miltinho
segunda-feira, 16 de junho de 2014
Samba Rasgado - Marlene (1956)
Ai ai, eu não posso ouvir um pandeiro
Que curvo a subir do terreiro
Marcando o compasso no chão
Ai ai, o meu corpo fica tremendo
O ritmo vai acendendo
Um grande braseiro no meu coração
Ai ai, o samba rasgado é de fato
No clube, no morro ou no palco
Concorre somente para vencer
Eu gosto do samba sincopado
Mas francamente, sem esse do ritmo quente,
Tão quente que até queima a gente,
Eu não sinto o menor prazer
O brasileiro canta o samba
A valsa, o chorinho e a macumba
Também no mês de fevereiro
Só se ouve pelas ruas retumbar mulher que "tumba"
Mas quem nos representa no estrangeiro
É o samba ragado brasileiro
Ai ai, o samba rasgado é de fato
No morro, no clube ou no palco
Concorre somente para vencer
Eu gosto do samba sincopado
Mas francamente, sem esse do ritmo quente,
Tão quente que até queima a gente,
Eu não sinto o menor prazer
O brasileiro canta o samba
A valsa, o chorinho e a macumba
Também no mês de fevereiro
Só se ouve pelas ruas retumbar mulher que "tumba"
Mas quem nos representa no estrangeiro
É o samba ragado brasileiro
Zé Ketti / Jaime Silva
1956 - Vamos Dançar com Marlene e Seus Sucessos
Que curvo a subir do terreiro
Marcando o compasso no chão
Ai ai, o meu corpo fica tremendo
O ritmo vai acendendo
Um grande braseiro no meu coração
Ai ai, o samba rasgado é de fato
No clube, no morro ou no palco
Concorre somente para vencer
Eu gosto do samba sincopado
Mas francamente, sem esse do ritmo quente,
Tão quente que até queima a gente,
Eu não sinto o menor prazer
O brasileiro canta o samba
A valsa, o chorinho e a macumba
Também no mês de fevereiro
Só se ouve pelas ruas retumbar mulher que "tumba"
Mas quem nos representa no estrangeiro
É o samba ragado brasileiro
Ai ai, o samba rasgado é de fato
No morro, no clube ou no palco
Concorre somente para vencer
Eu gosto do samba sincopado
Mas francamente, sem esse do ritmo quente,
Tão quente que até queima a gente,
Eu não sinto o menor prazer
O brasileiro canta o samba
A valsa, o chorinho e a macumba
Também no mês de fevereiro
Só se ouve pelas ruas retumbar mulher que "tumba"
Mas quem nos representa no estrangeiro
É o samba ragado brasileiro
Zé Ketti / Jaime Silva
1956 - Vamos Dançar com Marlene e Seus Sucessos
Saudosa Maloca - Marlene (1956)
Saudosa maloca, maloca querida
De "donde nóis passemo"
Os dias feliz de nossas vida
Se o senhor não tá lembrado
Dá licença de contar
Que aqui "donde" agora está
Este "adifício arto"
Era uma casa "véia",
Um palacete assobradado
Foi aqui seu moço
Que eu, Matogrosso e o Joca
Construimos nossa "maloca"
Mas um dia
"Nóis" nem pode se "alembrá"
Veio os "home" com as ferramenta
Que o dono "mandô derrubá"
Peguemos todas nossas coisa
E fumo pro meio da rua
"Apreciá" a demolição
Que tristeza que "nóis" sentia
Cada "táuba" que caía
Doía no coração
Matogrosso quis gritar
Mas em cima eu falei
Os "home tá cá" razão
"nóis arranja" outro lugar
Só "se conformemo"
Quando o Joca falou
Deus dá o frio
Conforme o "cobertô"
E hoje "nós pega" as paia
Nas grama do jardim
E pra esquecer "nóis cantemos" assim:
Saudosa maloca, maloca querida
De "donde nóis passemo"
Os dias feliz de nossas vida
Saudosa maloca, maloca querida
De "donde nóis passemo"
Os dias feliz de nossas vida
Saudosa maloca, maloca querida
De "donde nóis passemo"
Os dias feliz de nossas vida
Saudosa maloca, maloca querida
De "donde nóis passemo"
Os dias feliz de nossas vida
Saudosa maloca, maloca querida
De "donde nóis passemo"
Os dias feliz de nossas vida
Saudosa maloca, maloca querida...
Adoniran Barbosa
1956 - Vamos Dançar Com Marlene e Seus Sucessos
De "donde nóis passemo"
Os dias feliz de nossas vida
Se o senhor não tá lembrado
Dá licença de contar
Que aqui "donde" agora está
Este "adifício arto"
Era uma casa "véia",
Um palacete assobradado
Foi aqui seu moço
Que eu, Matogrosso e o Joca
Construimos nossa "maloca"
Mas um dia
"Nóis" nem pode se "alembrá"
Veio os "home" com as ferramenta
Que o dono "mandô derrubá"
Peguemos todas nossas coisa
E fumo pro meio da rua
"Apreciá" a demolição
Que tristeza que "nóis" sentia
Cada "táuba" que caía
Doía no coração
Matogrosso quis gritar
Mas em cima eu falei
Os "home tá cá" razão
"nóis arranja" outro lugar
Só "se conformemo"
Quando o Joca falou
Deus dá o frio
Conforme o "cobertô"
E hoje "nós pega" as paia
Nas grama do jardim
E pra esquecer "nóis cantemos" assim:
Saudosa maloca, maloca querida
De "donde nóis passemo"
Os dias feliz de nossas vida
Saudosa maloca, maloca querida
De "donde nóis passemo"
Os dias feliz de nossas vida
Saudosa maloca, maloca querida
De "donde nóis passemo"
Os dias feliz de nossas vida
Saudosa maloca, maloca querida
De "donde nóis passemo"
Os dias feliz de nossas vida
Saudosa maloca, maloca querida
De "donde nóis passemo"
Os dias feliz de nossas vida
Saudosa maloca, maloca querida...
Adoniran Barbosa
1956 - Vamos Dançar Com Marlene e Seus Sucessos
Boato - Elza Soares (1960)
Você foi um boato
Só agora eu sei
Em que acreditei
Andou de boca em boca
No meu coração
Até que um dia
Desmentiu minha ilusão
Você foi a mentira
Que deixou saudade
Todo boato
Tem um fundo de verdade
Haja o que houver
Custe o que custar
Hoje de você eu quero paz
Sei que eu vou chorar
Todo o meu sofrer
Boato só o tempo desfaz
Você foi a mentira
Que deixou saudade
Todo boato
Tem um fundo de verdade
Você foi um boato
Só agora eu sei
Em que acreditei
Andou de boca em boca
No meu coração
Até que um dia
Desmentiu minha ilusão
Você foi a mentira
Que deixou saudade
Todo boato
Tem um fundo de verdade
Haja o que houver
Custe o que custar
Hoje de você eu quero paz
Sei que eu vou chorar
Todo o meu sofrer
Boato só o tempo desfaz, (Dalva)
Você foi a mentira
Que deixou saudade
Todo boato
Tem um fundo de verdade (Miltinho)
Você foi a mentira
Que deixou saudade
Todo boato
Tem um fundo de verdade (Alaíde)
Você foi a mentira
Que deixou saudade
Todo boato
Tem um fundo de verdade
Você foi a mentira
Que deixou saudade
Todo boato...
João Roberto Kelly
1960 - A Bossa Negra
Só agora eu sei
Em que acreditei
Andou de boca em boca
No meu coração
Até que um dia
Desmentiu minha ilusão
Você foi a mentira
Que deixou saudade
Todo boato
Tem um fundo de verdade
Haja o que houver
Custe o que custar
Hoje de você eu quero paz
Sei que eu vou chorar
Todo o meu sofrer
Boato só o tempo desfaz
Você foi a mentira
Que deixou saudade
Todo boato
Tem um fundo de verdade
Você foi um boato
Só agora eu sei
Em que acreditei
Andou de boca em boca
No meu coração
Até que um dia
Desmentiu minha ilusão
Você foi a mentira
Que deixou saudade
Todo boato
Tem um fundo de verdade
Haja o que houver
Custe o que custar
Hoje de você eu quero paz
Sei que eu vou chorar
Todo o meu sofrer
Boato só o tempo desfaz, (Dalva)
Você foi a mentira
Que deixou saudade
Todo boato
Tem um fundo de verdade (Miltinho)
Você foi a mentira
Que deixou saudade
Todo boato
Tem um fundo de verdade (Alaíde)
Você foi a mentira
Que deixou saudade
Todo boato
Tem um fundo de verdade
Você foi a mentira
Que deixou saudade
Todo boato...
João Roberto Kelly
1960 - A Bossa Negra
O Samba Brasileiro - Elza Soares (1960)
Gosto de exaltar cantando o samba brasileiro
Ritmo bem quente sem sotaque estrangeiro
Foi por isto mesmo que tirou sua patente
Por ser diferente e tão bom de se dançar
Gosto de exaltar cantando o samba brasileiro
Ritmo bem quente sem sotaque estrangeiro
Foi por isto mesmo que tirou sua patente
Por ser diferente e tão bom de se dançar
Agora minha gente me acompanhe,
Ouça com sinceridade
A cuíca e o pandeiro,
Diga sem intuito de bondade
Se é possível haver no mundo
Requebrado igual
Pam-pam-pam- pam-pam-padam
Pam-pam-pam- pam-pam-padam
Pam-pam-pam- pam-pam-padam
Ha-ha! ha-ha!Ha-ha! ha-ha!
Agora minha gente me acompanhe,
Ouça com sinceridade
A cuíca e o pandeiro,
Diga sem intuito de bondade
Se é possivel haver no mundo
Requebrado igual
Pam-pam-pam- pam-pam-padam
Pam-pam-pam- pam-pam-padam
Pam-pam-pam- pam-pam-padam
Ha-ha! ha-ha!Ha-ha! ha-ha!
Pam-pam-pam- pam-pam-padam
Pam-pam-pam- pam-pam-padam
Pam-pam-pam- pam-pam-padam
Ha-ha! ha-ha!Ha-ha! ha-ha!
Pam-pam-pam- pam-pam-padam
Pam-pam-pam- pam-pam-padam
Pam-pam-pam- pam-pam-padam
Ha-ha! ha-ha!Ha-ha! ha-ha!
Pam-pam-pam- pam-pam-padam...
Claribalte Passos
1960 - A Bossa Negra
Ritmo bem quente sem sotaque estrangeiro
Foi por isto mesmo que tirou sua patente
Por ser diferente e tão bom de se dançar
Gosto de exaltar cantando o samba brasileiro
Ritmo bem quente sem sotaque estrangeiro
Foi por isto mesmo que tirou sua patente
Por ser diferente e tão bom de se dançar
Agora minha gente me acompanhe,
Ouça com sinceridade
A cuíca e o pandeiro,
Diga sem intuito de bondade
Se é possível haver no mundo
Requebrado igual
Pam-pam-pam- pam-pam-padam
Pam-pam-pam- pam-pam-padam
Pam-pam-pam- pam-pam-padam
Ha-ha! ha-ha!Ha-ha! ha-ha!
Agora minha gente me acompanhe,
Ouça com sinceridade
A cuíca e o pandeiro,
Diga sem intuito de bondade
Se é possivel haver no mundo
Requebrado igual
Pam-pam-pam- pam-pam-padam
Pam-pam-pam- pam-pam-padam
Pam-pam-pam- pam-pam-padam
Ha-ha! ha-ha!Ha-ha! ha-ha!
Pam-pam-pam- pam-pam-padam
Pam-pam-pam- pam-pam-padam
Pam-pam-pam- pam-pam-padam
Ha-ha! ha-ha!Ha-ha! ha-ha!
Pam-pam-pam- pam-pam-padam
Pam-pam-pam- pam-pam-padam
Pam-pam-pam- pam-pam-padam
Ha-ha! ha-ha!Ha-ha! ha-ha!
Pam-pam-pam- pam-pam-padam...
Claribalte Passos
1960 - A Bossa Negra
Só Vendo Que Beleza (Marambaia) - Elza Soares (1960)
Eu tenho uma casinha lá na Marambaia
Fica na beira da praia, só vendo que beleza
Tem uma trepadeira que na primavera
Fica toda florescida de brincos-de-princesa
Quando chega o verão, eu sento na varanda
Pego meu violão, começo a tocar
O meu moreno que está sempre bem disposto
Senta ao meu lado e começa a cantar
E quando chega a tarde o bando de andorinhas
Voa em revoada fazendo verão
E lá na mata o sabiá gorjeia
Linda melodia pra alegrar meu coração
E às seis horas o sino da capela
Bate as badaladas da Ave-Maria
A lua nasce por detrás da cerca
Anunciando que acabou o dia
E quando chega a tarde o bando de andorinhas
Voa em revoada fazendo verão
E lá na mata o sabiá gorjeia
Linda melodia pra alegrar meu coração
E às seis horas o sino da capela
Bate as badaladas da Ave-Maria
A lua nasce por detrás da cerca
Anunciando que acabou o dia
Eu tenho uma casinha lá na Marambaia
Fica na beira da praia, só vendo que beleza
Tem uma trepadeira que na primavera
Fica toda florescida de brincos-de-princesa
Quando chega o verão, eu sento na varanda
Pego meu violão, começo a tocar
O meu moreno que está sempre bem disposto
Senta ao meu lado e começa a cantar...
Rubens Campos / Henricão
1960 - A Bossa Negra
Fica na beira da praia, só vendo que beleza
Tem uma trepadeira que na primavera
Fica toda florescida de brincos-de-princesa
Quando chega o verão, eu sento na varanda
Pego meu violão, começo a tocar
O meu moreno que está sempre bem disposto
Senta ao meu lado e começa a cantar
E quando chega a tarde o bando de andorinhas
Voa em revoada fazendo verão
E lá na mata o sabiá gorjeia
Linda melodia pra alegrar meu coração
E às seis horas o sino da capela
Bate as badaladas da Ave-Maria
A lua nasce por detrás da cerca
Anunciando que acabou o dia
E quando chega a tarde o bando de andorinhas
Voa em revoada fazendo verão
E lá na mata o sabiá gorjeia
Linda melodia pra alegrar meu coração
E às seis horas o sino da capela
Bate as badaladas da Ave-Maria
A lua nasce por detrás da cerca
Anunciando que acabou o dia
Eu tenho uma casinha lá na Marambaia
Fica na beira da praia, só vendo que beleza
Tem uma trepadeira que na primavera
Fica toda florescida de brincos-de-princesa
Quando chega o verão, eu sento na varanda
Pego meu violão, começo a tocar
O meu moreno que está sempre bem disposto
Senta ao meu lado e começa a cantar...
Rubens Campos / Henricão
1960 - A Bossa Negra
Primeiro Jornal - Sueli Costa (1979)
Quero cantar pra você
Segunda-feira de manhã
Pelo seu rádio de pilha, bem docemente
E te ajudar a escalar esse dia mais facilmente
Quero juntar minha voz matinal
Aos restos dos sons noturnos
E aos cheiros domingueiros que ainda boiam
Na casa e em você
Para que junto com o café e o pão se dê
O milagre de ouvir latir o coração
Ou quem sabe algum projeto, uma lembrança
Uma saudade à toa venha nascendo com o dia, numa boa
E estar com você na primeira brasa do cigarro
No primeiro jorro da torneira
Nos primeiros aprontos de um guerreiro de manhã
Para que saias com alguma alegria bem normal
Que dure pelo menos, até você comprar e ler
O primeiro jornal...
Sueli Costa / Abel Silva
1979 - Louça Fina
Segunda-feira de manhã
Pelo seu rádio de pilha, bem docemente
E te ajudar a escalar esse dia mais facilmente
Quero juntar minha voz matinal
Aos restos dos sons noturnos
E aos cheiros domingueiros que ainda boiam
Na casa e em você
Para que junto com o café e o pão se dê
O milagre de ouvir latir o coração
Ou quem sabe algum projeto, uma lembrança
Uma saudade à toa venha nascendo com o dia, numa boa
E estar com você na primeira brasa do cigarro
No primeiro jorro da torneira
Nos primeiros aprontos de um guerreiro de manhã
Para que saias com alguma alegria bem normal
Que dure pelo menos, até você comprar e ler
O primeiro jornal...
Sueli Costa / Abel Silva
1979 - Louça Fina
Alegria e a Dor - Sueli Costa (1979)
São duas vizinhas de quarto
A alegria e a dor
E moram tão juntas, que entre elas,
Não há corredor
São duas vizinhas de quarto
A alegria e a dor
E moram tão juntas que entre elas,
Não há corredor
Quando a alegria se levanta
A dor dor espera
E o vento da sorte bate à porta
E abre a janela
Alegria te suplico
Pise leve com cuidado
A dor tem ouvido aflito
E descansa bem ao lado
Alegria te suplico
Pise leve com cuidado
A dor tem ouvido aflito
E descansa bem ao lado
São duas vizinhas de quarto
A alegria e a dor...
Sueli Costa / Abel Silva
1979 - Louça Fina
A alegria e a dor
E moram tão juntas, que entre elas,
Não há corredor
São duas vizinhas de quarto
A alegria e a dor
E moram tão juntas que entre elas,
Não há corredor
Quando a alegria se levanta
A dor dor espera
E o vento da sorte bate à porta
E abre a janela
Alegria te suplico
Pise leve com cuidado
A dor tem ouvido aflito
E descansa bem ao lado
Alegria te suplico
Pise leve com cuidado
A dor tem ouvido aflito
E descansa bem ao lado
São duas vizinhas de quarto
A alegria e a dor...
Sueli Costa / Abel Silva
1979 - Louça Fina
Louça Fina - Sueli Costa (1979)
Todo o amor carrega
O medo de quebrar
Uma louça fina
No mármore do olhar
E faz quem ama
Ser um gesto incompleto
Que inquietamente paira
Entre o chão e o teto
Por isso é melhor
Deixar o amor correr
Em paz dentro de nós
Como se fosse um rio
Tocar em nossos olhos
Com seus dedos de brilho
E nos fazer queimar
Ou tiritar de frio
E nos fazer queimar
Ou tiritar de frio
É melhor,
Deixar o amor correr
Em paz dentro de nós
Como se fosse um rio
Tocar em nossos olhos
Com seus dedos de brilho
E nos fazer queimar
Ou tiritar de frio
E nos fazer queimar
Ou tiritar de frio
Sueli Costa / Abel Silva
1979 - Louça Fina
O medo de quebrar
Uma louça fina
No mármore do olhar
E faz quem ama
Ser um gesto incompleto
Que inquietamente paira
Entre o chão e o teto
Por isso é melhor
Deixar o amor correr
Em paz dentro de nós
Como se fosse um rio
Tocar em nossos olhos
Com seus dedos de brilho
E nos fazer queimar
Ou tiritar de frio
E nos fazer queimar
Ou tiritar de frio
É melhor,
Deixar o amor correr
Em paz dentro de nós
Como se fosse um rio
Tocar em nossos olhos
Com seus dedos de brilho
E nos fazer queimar
Ou tiritar de frio
E nos fazer queimar
Ou tiritar de frio
Sueli Costa / Abel Silva
1979 - Louça Fina
Para Os Meninos da Nicarágua - Sueli Costa (1979)
Morreu hoje um numa guerra
Cravejado de lacraias
Estilhaços de granada
Um silêncio de punhais
A gargalhada sem dentes
Da boca do nunca mais
A gargalhada sem dentes
Da boca do nunca mais
Fugiu hoje um de uma guerra
Cravejado de lacraias
Estilhaços na memória
Um silêncio de punhais
Cicatrizes dos amigos
Na vala do nunca mais
Cicatrizes dos amigos
Na vala do nunca mais
Entrou hoje um numa guerra
Cravejado de lacraias
Estilhaços de parentes
Mulheres, filhos iguais
Numa secreta esperança
Um silêncio de punhais
Disposto a doar seu sangue
Gota a gota, a gota, a gota...
Como gotejam os soros
Nas noites dos hospitais
Como gotejam os soros
Nas noites dos hospitais
Sueli Costa / Paulo Emílio / Aldir Blanc
1979 - Louça Fina
Cravejado de lacraias
Estilhaços de granada
Um silêncio de punhais
A gargalhada sem dentes
Da boca do nunca mais
A gargalhada sem dentes
Da boca do nunca mais
Fugiu hoje um de uma guerra
Cravejado de lacraias
Estilhaços na memória
Um silêncio de punhais
Cicatrizes dos amigos
Na vala do nunca mais
Cicatrizes dos amigos
Na vala do nunca mais
Entrou hoje um numa guerra
Cravejado de lacraias
Estilhaços de parentes
Mulheres, filhos iguais
Numa secreta esperança
Um silêncio de punhais
Disposto a doar seu sangue
Gota a gota, a gota, a gota...
Como gotejam os soros
Nas noites dos hospitais
Como gotejam os soros
Nas noites dos hospitais
Sueli Costa / Paulo Emílio / Aldir Blanc
1979 - Louça Fina
sexta-feira, 13 de junho de 2014
Disparada - Jair Rodrigues (1966)
Prepare o seu coração
Pras coisas que eu vou contar
Eu venho lá do sertão
Eu venho lá do sertão
Eu venho lá do sertão
E posso não lhe agradar
Aprendi a dizer não
Ver a morte sem chorar
E a morte, o destino, tudo
A morte e o destino, tudo
Estava fora do lugar
Eu vivo pra consertar
Na boiada já fui boi
Mas um dia me montei
Não por um motivo meu
Ou de quem comigo houvesse
Que qualquer querer tivesse
Porém por necessidade
Do dono de uma boiada
Cujo vaqueiro morreu
Boiadeiro muito tempo
Laço firme e braço forte
Muito gado, muita gente
Pela vida segurei
Seguia como num sonho
Que boiadeiro era um rei
Mas o mundo foi rodando
Nas patas do meu cavalo
E nos sonhos que fui sonhando
As visões se clareando
As visões se clareando
Até que um dia acordei
Então não pude seguir
Valente em lugar tenente
E dono de gado e gente
Porque gado a gente marca
Tange, ferra, engorda e mata
Mas com gente é diferente
Se você não concordar
Não posso me desculpar
Não canto pra enganar
Vou pegar minha viola
Vou deixar você de lado
Vou cantar noutro lugar
Na boiada já fui boi
Boiadeiro já fui rei
Não por mim nem por ninguém
Que junto comigo houvesse
Que quisesse ou que pudesse
Por qualquer coisa de seu
Por qualquer coisa de seu
Querer ir mais longe que eu
Mas o mundo foi rodando
Nas patas do meu cavalo
E já que um dia montei
Agora sou cavaleiro
Laço firme e braço forte
Num reino que não tem rei
Na boiada já fui boi
Boiadeiro já fui rei
Não por mim nem por ninguém
Que junto comigo houvesse
Que quisesse ou que pudesse
Por qualquer coisa de seu
Por qualquer coisa de seu
Querer ir mais longe que eu
Mas o mundo foi rodando
Nas patas do meu cavalo
E já que um dia montei
Agora sou cavaleiro
Laço firme e braço forte
Num reino que não tem rei...
Geraldo Vandré / Théo de Barros
1966 - O Sorriso do Jair
Pras coisas que eu vou contar
Eu venho lá do sertão
Eu venho lá do sertão
Eu venho lá do sertão
E posso não lhe agradar
Aprendi a dizer não
Ver a morte sem chorar
E a morte, o destino, tudo
A morte e o destino, tudo
Estava fora do lugar
Eu vivo pra consertar
Na boiada já fui boi
Mas um dia me montei
Não por um motivo meu
Ou de quem comigo houvesse
Que qualquer querer tivesse
Porém por necessidade
Do dono de uma boiada
Cujo vaqueiro morreu
Boiadeiro muito tempo
Laço firme e braço forte
Muito gado, muita gente
Pela vida segurei
Seguia como num sonho
Que boiadeiro era um rei
Mas o mundo foi rodando
Nas patas do meu cavalo
E nos sonhos que fui sonhando
As visões se clareando
As visões se clareando
Até que um dia acordei
Então não pude seguir
Valente em lugar tenente
E dono de gado e gente
Porque gado a gente marca
Tange, ferra, engorda e mata
Mas com gente é diferente
Se você não concordar
Não posso me desculpar
Não canto pra enganar
Vou pegar minha viola
Vou deixar você de lado
Vou cantar noutro lugar
Na boiada já fui boi
Boiadeiro já fui rei
Não por mim nem por ninguém
Que junto comigo houvesse
Que quisesse ou que pudesse
Por qualquer coisa de seu
Por qualquer coisa de seu
Querer ir mais longe que eu
Mas o mundo foi rodando
Nas patas do meu cavalo
E já que um dia montei
Agora sou cavaleiro
Laço firme e braço forte
Num reino que não tem rei
Na boiada já fui boi
Boiadeiro já fui rei
Não por mim nem por ninguém
Que junto comigo houvesse
Que quisesse ou que pudesse
Por qualquer coisa de seu
Por qualquer coisa de seu
Querer ir mais longe que eu
Mas o mundo foi rodando
Nas patas do meu cavalo
E já que um dia montei
Agora sou cavaleiro
Laço firme e braço forte
Num reino que não tem rei...
Geraldo Vandré / Théo de Barros
1966 - O Sorriso do Jair
Chão de Estrelas - Jair Rodrigues (1966)
Minha vida era um palco iluminado
Eu vivia vestido de dourado
Palhaço das perdidas ilusões
Cheio dos risos falsos da alegria
Andei cantando a minha fantasia
Entre as palmas febris dos corações
Meu barracão lá no morro do salgueiro
Tinha o cantar alegre de um viveiro
Foste a sonoridade que acabou
E quando do sol a claridade
Forra meu barracão, sinto saudade
Da mulher, pomba-rôla que voou
Nossas roupas comuns, dependuradas
Na corda qual bandeiras agitadas
Pareciam um estranho festival
Festa dos nossos trapos coloridos
A mostrar que nos morros mal vestidos
É sempre feriado nacional
A porta do barraco era sem trinco
Mas a lua furando nosso zinco
Salpicava de estrelas nosso chão
Tu pisavas nos astros destraída
Sem saber que a aventura desta vida
É a cabrocha, o luar e o violão
Orestes Barbosa / Silvio Caldas
1966 - O Sorriso do Jair
Eu vivia vestido de dourado
Palhaço das perdidas ilusões
Cheio dos risos falsos da alegria
Andei cantando a minha fantasia
Entre as palmas febris dos corações
Meu barracão lá no morro do salgueiro
Tinha o cantar alegre de um viveiro
Foste a sonoridade que acabou
E quando do sol a claridade
Forra meu barracão, sinto saudade
Da mulher, pomba-rôla que voou
Nossas roupas comuns, dependuradas
Na corda qual bandeiras agitadas
Pareciam um estranho festival
Festa dos nossos trapos coloridos
A mostrar que nos morros mal vestidos
É sempre feriado nacional
A porta do barraco era sem trinco
Mas a lua furando nosso zinco
Salpicava de estrelas nosso chão
Tu pisavas nos astros destraída
Sem saber que a aventura desta vida
É a cabrocha, o luar e o violão
Orestes Barbosa / Silvio Caldas
1966 - O Sorriso do Jair
A Rita - Jair Rodrigues (1966)
A Rita levou meu sorriso
No sorriso dela, meu assunto
Levou junto com ela o que me é de direito
E arrancou-me do peito, e tem mais
Levou seu retrato, seu trapo, seu prato
Que papel!
Uma imagem de São Francisco
E um bom disco de Noel
A Rita matou nosso amor de vingança
Nem herança deixou
Não levou um tostão, porque não tinha não
Mas causou perdas e danos
Levou os meus planos, meus pobres enganos
Os meus vinte anos, o meu coração
E além de tudo, me deixou mudo
O violão
A Rita levou meu sorriso
No sorriso dela, meu assunto
Levou junto com ela o que me é de direito
Arrancou-me do peito, e tem mais
Levou seu retrato, seu trapo, seu prato
Que papel!
Uma imagem de São Francisco
E um bom disco de Noel
Mas a Rita matou nosso amor de vingança
Nem herança deixou
Não levou um tostão, porque não tinha não
Mas causou perdas e danos
Levou os meus planos, meus pobres enganos
Os meus vinte anos, o meu coração
E além de tudo, me deixou mudo
O violão
E além de tudo, me deixou mudo
O violão...
E além de tudo, me deixou mudo
O violão.
Chico Buarque
1966 - O Sorriso do Jair
No sorriso dela, meu assunto
Levou junto com ela o que me é de direito
E arrancou-me do peito, e tem mais
Levou seu retrato, seu trapo, seu prato
Que papel!
Uma imagem de São Francisco
E um bom disco de Noel
A Rita matou nosso amor de vingança
Nem herança deixou
Não levou um tostão, porque não tinha não
Mas causou perdas e danos
Levou os meus planos, meus pobres enganos
Os meus vinte anos, o meu coração
E além de tudo, me deixou mudo
O violão
A Rita levou meu sorriso
No sorriso dela, meu assunto
Levou junto com ela o que me é de direito
Arrancou-me do peito, e tem mais
Levou seu retrato, seu trapo, seu prato
Que papel!
Uma imagem de São Francisco
E um bom disco de Noel
Mas a Rita matou nosso amor de vingança
Nem herança deixou
Não levou um tostão, porque não tinha não
Mas causou perdas e danos
Levou os meus planos, meus pobres enganos
Os meus vinte anos, o meu coração
E além de tudo, me deixou mudo
O violão
E além de tudo, me deixou mudo
O violão...
E além de tudo, me deixou mudo
O violão.
Chico Buarque
1966 - O Sorriso do Jair
Vem Chegando A Madrugada - Jair Rodrigues (1966)
Cai, cai, sereno devagar,
Meu amor está dormindo...
Vem chegando a madrugada, oi
O sereno vem caindo,
Mas vem chegando a madrugada, oi
O sereno vem caindo
Cai, cai, sereno devagar,
O meu amor está dormindo
Cai, cai, sereno devagar,
O meu amor está dormindo
Deixa dormir em paz,
Uma noite não é nada,
Não acorde meu amor,
Sereno, da madrugada
Deixa dormir em paz,
Uma noite não é nada,
Não acorde meu amor,
Sereno, da madrugada
Mas vem chegando a madrugada, oi
O sereno vem caindo,
Vem chegando a madrugada, oi
O sereno vem caindo
Cai, cai, vai sereno devagar,
O meu amor está dormindo
Cai, cai, sereno devagar,
O meu amor está dormindo
Deixa dormir em paz,
Uma noite não é nada,
Não acorde meu amor,
Sereno, da madrugada
Deixa meu amor dormir em paz,
Que uma noite não é nada,
Não acorde meu amor,
Sereno, da madrugada!
Sereno da madrugada,
Deixa meu amor dormir,
Sereno da madrugada!
Zuzuca / Noel Rosa
1966 - O Sorriso do Jair
Meu amor está dormindo...
Vem chegando a madrugada, oi
O sereno vem caindo,
Mas vem chegando a madrugada, oi
O sereno vem caindo
Cai, cai, sereno devagar,
O meu amor está dormindo
Cai, cai, sereno devagar,
O meu amor está dormindo
Deixa dormir em paz,
Uma noite não é nada,
Não acorde meu amor,
Sereno, da madrugada
Deixa dormir em paz,
Uma noite não é nada,
Não acorde meu amor,
Sereno, da madrugada
Mas vem chegando a madrugada, oi
O sereno vem caindo,
Vem chegando a madrugada, oi
O sereno vem caindo
Cai, cai, vai sereno devagar,
O meu amor está dormindo
Cai, cai, sereno devagar,
O meu amor está dormindo
Deixa dormir em paz,
Uma noite não é nada,
Não acorde meu amor,
Sereno, da madrugada
Deixa meu amor dormir em paz,
Que uma noite não é nada,
Não acorde meu amor,
Sereno, da madrugada!
Sereno da madrugada,
Deixa meu amor dormir,
Sereno da madrugada!
Zuzuca / Noel Rosa
1966 - O Sorriso do Jair
quarta-feira, 9 de abril de 2014
Sonhando O Futuro - Beto Guedes (2004)
Eu vim pelo som, ou vim pelo ar
E mergulhei até encontrar você
Sonhando o futuro
Eu vim pra te ver, pra te acompanhar
Mudar a direção do nosso amor
E acender tudo
Podemos misturar sons, fazendo as canções
Eu nunca imaginei a gente assim,
Tanto amor
Amor para sempre, amar é o que vale
Só não quero mais duvidar de nós
Nem viver só
Você tem o dom de me transportar
Me leva pra bem longe, amor me faz
Qualquer absurdo
Da vida real nem quero saber mais
Eu mergulhei no fundo com você
Dei voltas ao mundo
Agora vamos nós dois ou multiplicar três
Eu nunca imaginei a gente assim,
Tanto amor
Amor para sempre, amar é o que vale
Só não podemos duvidar de nós
Nem vivermos sós
A nossa estrela vai brilhar
Na correnteza te encontrar
E navegar na imensidão
Me leva para onde você for
Faça de mim um sonhador
E estaremos sempre juntos
No som, minha estrela-guia
No céu, nosso dia-a-dia
O amor acendendo tudo
Canção
Pra trazer você
Pra perto de mim
E mergulhei até encontrar você
Sonhando o futuro
Eu vim pra te ver, pra te acompanhar
Mudar a direção do nosso amor
E acender tudo
Podemos misturar sons, fazendo as canções
Eu nunca imaginei a gente assim,
Tanto amor
Amor para sempre, amar é o que vale
Só não quero mais duvidar de nós
Nem viver só
Você tem o dom de me transportar
Me leva pra bem longe, amor me faz
Qualquer absurdo
Da vida real nem quero saber mais
Eu mergulhei no fundo com você
Dei voltas ao mundo
Agora vamos nós dois ou multiplicar três
Eu nunca imaginei a gente assim,
Tanto amor
Amor para sempre, amar é o que vale
Só não podemos duvidar de nós
Nem vivermos sós
A nossa estrela vai brilhar
Na correnteza te encontrar
E navegar na imensidão
Me leva para onde você for
Faça de mim um sonhador
E estaremos sempre juntos
No som, minha estrela-guia
No céu, nosso dia-a-dia
O amor acendendo tudo
Canção
Pra trazer você
Pra perto de mim
Cláudio Venturini / Lô Borges
Em Algum Lugar - Beto Guedes (2004)
Em algum lugar
Que eu nunca vi
Onde existe um mar
Que eu sonhei
Há de haver alguém
A me esperar
Que nas mãos tem o sol da manhã
Em algum lugar
Que me anoiteceu
Em alguma voz
Que escutei
Sei que existe alguém
Que me faz lembrar
A canção do amor e da paz
Meu coração navegando o azul
Eu sei que vou ver o cais
E nesse lugar e com esse alguém
Haja sol, haja lua, haja mar
Em algum lugar
Que eu nunca vi
Onde existe um mar
Que eu sonhei
Há de haver alguém
A me esperar
Que nas mãos tem o sol da manhã
Meu coração navegando o azul
Eu sei que vou ver o cais
E nesse lugar e com esse alguém
Que mais eu preciso esperar?
Em algum lugar
Que eu nunca vi
Onde existe um mar
Que eu sonhei
Há de haver alguém
A me esperar
Que nas mãos tem o sol da manhã
Meu coração navegando o azul
Eu sei que vou ver o cais
E nesse lugar e com esse alguém
Haja sol, haja lua, haja mar
Em algum lugar
Que me anoiteceu
Em alguma voz
Que escutei
Sei que existe alguém
Que me faz lembrar
A canção do amor e da paz
Meu coração navegando o azul
Eu sei que vou ver o cais
E nesse lugar e com esse alguém
Haja sol, haja lua, haja mar
Com céu azul e o vento a soprar
Meu rumo vou encontrar
E nesse lugar e com esse alguém
Haja céu, haja lua, haja mar
Meu coração navegando o azul
Eu sei que vou ver o cais
E nesse lugar e com esse alguém
Haja sol, haja lua, haja mar...
Frederick Rousseau / Vrs. Fernando Brant
2004 - Em Algum Lugar
Que eu nunca vi
Onde existe um mar
Que eu sonhei
Há de haver alguém
A me esperar
Que nas mãos tem o sol da manhã
Em algum lugar
Que me anoiteceu
Em alguma voz
Que escutei
Sei que existe alguém
Que me faz lembrar
A canção do amor e da paz
Meu coração navegando o azul
Eu sei que vou ver o cais
E nesse lugar e com esse alguém
Haja sol, haja lua, haja mar
Em algum lugar
Que eu nunca vi
Onde existe um mar
Que eu sonhei
Há de haver alguém
A me esperar
Que nas mãos tem o sol da manhã
Meu coração navegando o azul
Eu sei que vou ver o cais
E nesse lugar e com esse alguém
Que mais eu preciso esperar?
Em algum lugar
Que eu nunca vi
Onde existe um mar
Que eu sonhei
Há de haver alguém
A me esperar
Que nas mãos tem o sol da manhã
Meu coração navegando o azul
Eu sei que vou ver o cais
E nesse lugar e com esse alguém
Haja sol, haja lua, haja mar
Em algum lugar
Que me anoiteceu
Em alguma voz
Que escutei
Sei que existe alguém
Que me faz lembrar
A canção do amor e da paz
Meu coração navegando o azul
Eu sei que vou ver o cais
E nesse lugar e com esse alguém
Haja sol, haja lua, haja mar
Com céu azul e o vento a soprar
Meu rumo vou encontrar
E nesse lugar e com esse alguém
Haja céu, haja lua, haja mar
Meu coração navegando o azul
Eu sei que vou ver o cais
E nesse lugar e com esse alguém
Haja sol, haja lua, haja mar...
Frederick Rousseau / Vrs. Fernando Brant
2004 - Em Algum Lugar
Cabelo Pixaim - Francis Hime (1980)
Namorei uma morena do cabelo pixaim
Que fingiu que me amava e depois zombou de mim
Tinha os olhos de turquesa e a boca de carmim
O calor da natureza, coração de trampolim.
Me fazia sua presa numa torre de marfim
Leviana com certeza, japonesa de Pequim
Me deixou desconsolado, quase-quase, assim-assim
Sentimento injuriado, sem um sonho, sem um fim.
Namorei uma morena do cabelo pixaim
Que fingiu que me amava e depois zombou de mim
Tinha os olhos de turquesa e a boca de carmim
O calor da natureza, coração de trampolim.
Me fazia sua presa numa torre de marfim
Leviana com certeza, japonesa de Pequim
Me deixou desconsolado, quase-quase, assim-assim
Sentimento injuriado, sem um sonho, sem um fim.
Namorei uma morena, japonesa de Pequim
Que fingiu que me amava numa torre de marfim
Tinha os olhos de turquesa, quase-quase, assim-assim
Leviana com certeza, coração de trampolim
Me fazia sua presa, sem um sonho, sem um fim
Sentimento injuriado e depois zombou de mim
Me deixou desconsolado, japonesa de Pequim...
Francis Hime / Cacaso
1980 - Francis
Que fingiu que me amava e depois zombou de mim
Tinha os olhos de turquesa e a boca de carmim
O calor da natureza, coração de trampolim.
Me fazia sua presa numa torre de marfim
Leviana com certeza, japonesa de Pequim
Me deixou desconsolado, quase-quase, assim-assim
Sentimento injuriado, sem um sonho, sem um fim.
Namorei uma morena do cabelo pixaim
Que fingiu que me amava e depois zombou de mim
Tinha os olhos de turquesa e a boca de carmim
O calor da natureza, coração de trampolim.
Me fazia sua presa numa torre de marfim
Leviana com certeza, japonesa de Pequim
Me deixou desconsolado, quase-quase, assim-assim
Sentimento injuriado, sem um sonho, sem um fim.
Namorei uma morena, japonesa de Pequim
Que fingiu que me amava numa torre de marfim
Tinha os olhos de turquesa, quase-quase, assim-assim
Leviana com certeza, coração de trampolim
Me fazia sua presa, sem um sonho, sem um fim
Sentimento injuriado e depois zombou de mim
Me deixou desconsolado, japonesa de Pequim...
Francis Hime / Cacaso
1980 - Francis
E Se - Francis Hime (1980)
E se o oceano incendiar
E se cair neve no sertão
E se o urubu cocorocar
E se o Botafogo for campeão
E se o meu dinheiro não faltar
E se o delegado for gentil
E se tiver bife no jantar
E se o carnaval cair em abril
E se o telefone funcionar
E se o pantanal virar pirão
E se o Pão-de-Açúcar desmanchar
E se tiver sopa pro peão
E se o oceano incendiar
E se o Arapiraca for campeão
E se à meia-noite o sol raiar
E se o meu país for um jardim
E se eu convidá-la para dançar
E se ela ficar assim, assim
E se eu lhe entregar meu coração
E meu coração for um quindim
E se o meu amor gostar então de mim
Francis Hime / Chico Buarque
1980 - Francis
E se cair neve no sertão
E se o urubu cocorocar
E se o Botafogo for campeão
E se o meu dinheiro não faltar
E se o delegado for gentil
E se tiver bife no jantar
E se o carnaval cair em abril
E se o telefone funcionar
E se o pantanal virar pirão
E se o Pão-de-Açúcar desmanchar
E se tiver sopa pro peão
E se o oceano incendiar
E se o Arapiraca for campeão
E se à meia-noite o sol raiar
E se o meu país for um jardim
E se eu convidá-la para dançar
E se ela ficar assim, assim
E se eu lhe entregar meu coração
E meu coração for um quindim
E se o meu amor gostar então de mim
Francis Hime / Chico Buarque
1980 - Francis
Marina Morena - Francis Hime (1980)
Meia volta, volta e meia
Ciranda de areia
Volteio dobrado
Meu canto mexe um tempero
De amor feiticeiro
De corpo fechado,
Cego,
Solto,
Salvo,
Só...
Passei a semana pensando em você
Sofrendo por tudo querendo você
Lembrando mentiras bonitas para te dizer
Marina morena você não pintou
Me vira o seu rosto me faça o favor
Me salva do abismo, do abismo de me perder
No vento da maré cheia
Meu canto ponteia
Na noite calada
Fogueira que me clareia
E o fogo incendeia
De chama cerrada,
Leve,
Lenta,
Branca,
Só...
Passei a semana pensando em você
Sofrendo por tudo querendo você
Lembrando mentiras bonitas para te dizer
Marina morena você não pintou
Me vira o seu rosto me faça o favor
Me salva do abismo, do abismo de me perder
Quando ressoa o pandeiro
Festim cativeiro
Cantiga rimada
Meu sangue dança na veia
Canção de sereia
De alma penada,
Vaga,
Magra,
Livre,
Vaga,
Magra,
Livre,
Vaga,
Magra,
Livre,
Vaga,
Magra,
Livre...
Francis Hime / Cacaso
1980 - Francis
Ciranda de areia
Volteio dobrado
Meu canto mexe um tempero
De amor feiticeiro
De corpo fechado,
Cego,
Solto,
Salvo,
Só...
Passei a semana pensando em você
Sofrendo por tudo querendo você
Lembrando mentiras bonitas para te dizer
Marina morena você não pintou
Me vira o seu rosto me faça o favor
Me salva do abismo, do abismo de me perder
No vento da maré cheia
Meu canto ponteia
Na noite calada
Fogueira que me clareia
E o fogo incendeia
De chama cerrada,
Leve,
Lenta,
Branca,
Só...
Passei a semana pensando em você
Sofrendo por tudo querendo você
Lembrando mentiras bonitas para te dizer
Marina morena você não pintou
Me vira o seu rosto me faça o favor
Me salva do abismo, do abismo de me perder
Quando ressoa o pandeiro
Festim cativeiro
Cantiga rimada
Meu sangue dança na veia
Canção de sereia
De alma penada,
Vaga,
Magra,
Livre,
Vaga,
Magra,
Livre,
Vaga,
Magra,
Livre,
Vaga,
Magra,
Livre...
Francis Hime / Cacaso
1980 - Francis
O Rei de Ramos - Francis Hime (1980)
Ele disse pra escola caprichar
No desfile da noite de domingo
Com ginga, com fé
Pediu muita cadeira a requebrar
Minha boca com dente pra caramba
E samba no pé
De repente o pandeiro atravessou
De repente a cuíca emudeceu
De repente o passista tropeçou
E a cabrocha gritou que o nosso rei morreu
Viva o Rei de Ramos
Que nós veneramos
Que nós não cansamos de cantar
Viva o rei dos pobres
Que gastava os cobres
Nas causas mais nobres do lugar
Viva o rei dos prontos
Que bancava os pontos
Que pagava os contos do milhar
Viva o Rei de Ramos
Viva o Rei, viva o Rei
Viva o Rei de Ramos
Os seus desafetos e rivais
Misericordioso, não matava
Mandava matar
E financiava os funerais
As pobres viúvas consolava
Chegava a chorar
De repente gelou o carnaval
De repente o subúrbio estremeceu
E a manchete sangrenta do jornal
Estampou garrafal que o nosso rei morreu
Viva o Rei de Ramos
Que nós veneramos
Que nós não cansamos de cantar
Viva o rei dos crentes
E dos penitentes
E dos delinquentes do lugar
Viva o rei da morte
Da lei do mais forte
Do jogo, da sorte e do azar
Viva o Rei de Ramos
Viva o rei, viva o rei
Viva o Rei de Ramos
Viva o rei, viva o rei
Viva o Rei de Ramos
Viva o rei, viva o rei
Viva o Rei de Ramos
Viva o rei, viva o rei
Viva o Rei de Ramos
Viva o rei, viva o rei
Viva o Rei de Ramos
Viva o rei, viva o rei
Viva o Rei de Ramos
Viva o rei, viva o rei...
Dias Gomes / Francis Hime / Chico Buarque
1980 - Francis
No desfile da noite de domingo
Com ginga, com fé
Pediu muita cadeira a requebrar
Minha boca com dente pra caramba
E samba no pé
De repente o pandeiro atravessou
De repente a cuíca emudeceu
De repente o passista tropeçou
E a cabrocha gritou que o nosso rei morreu
Viva o Rei de Ramos
Que nós veneramos
Que nós não cansamos de cantar
Viva o rei dos pobres
Que gastava os cobres
Nas causas mais nobres do lugar
Viva o rei dos prontos
Que bancava os pontos
Que pagava os contos do milhar
Viva o Rei de Ramos
Viva o Rei, viva o Rei
Viva o Rei de Ramos
Os seus desafetos e rivais
Misericordioso, não matava
Mandava matar
E financiava os funerais
As pobres viúvas consolava
Chegava a chorar
De repente gelou o carnaval
De repente o subúrbio estremeceu
E a manchete sangrenta do jornal
Estampou garrafal que o nosso rei morreu
Viva o Rei de Ramos
Que nós veneramos
Que nós não cansamos de cantar
Viva o rei dos crentes
E dos penitentes
E dos delinquentes do lugar
Viva o rei da morte
Da lei do mais forte
Do jogo, da sorte e do azar
Viva o Rei de Ramos
Viva o rei, viva o rei
Viva o Rei de Ramos
Viva o rei, viva o rei
Viva o Rei de Ramos
Viva o rei, viva o rei
Viva o Rei de Ramos
Viva o rei, viva o rei
Viva o Rei de Ramos
Viva o rei, viva o rei
Viva o Rei de Ramos
Viva o rei, viva o rei
Viva o Rei de Ramos
Viva o rei, viva o rei...
Dias Gomes / Francis Hime / Chico Buarque
1980 - Francis
segunda-feira, 3 de março de 2014
Vivo Sonhando - Leny Andrade (1963)
Vivo sonhando, sonhando
Mil horas sem fim
Tempo em que vou perguntando,
Se gostas de mim
Tempo de falar em estrelas,
Falar de um mar, de um céu assim
Falar do bem que se tem
Mas você não vem, não vem
Você não vindo, não vindo
A vida tem fim
Gente que passa se rindo
Zombando de mim
E eu a falar em estrelas,
Mar, amor, luar
Pobre de mim
Que só sei te amar...
E você não vindo, não vindo
A vida tem fim
Gente que passa se rindo
Zombando de mim
E eu a falar em estrelas,
Mar, amor, luar
Pobre de mim
Que só sei te amar...
Pobre de mim
Que só sei te amar...
Vivo sonhando...
Vivo sonhando...
Vivo sonhando...
Tom Jobim
1963 - A Arte Maior de Leny Andrade
Mil horas sem fim
Tempo em que vou perguntando,
Se gostas de mim
Tempo de falar em estrelas,
Falar de um mar, de um céu assim
Falar do bem que se tem
Mas você não vem, não vem
Você não vindo, não vindo
A vida tem fim
Gente que passa se rindo
Zombando de mim
E eu a falar em estrelas,
Mar, amor, luar
Pobre de mim
Que só sei te amar...
E você não vindo, não vindo
A vida tem fim
Gente que passa se rindo
Zombando de mim
E eu a falar em estrelas,
Mar, amor, luar
Pobre de mim
Que só sei te amar...
Pobre de mim
Que só sei te amar...
Vivo sonhando...
Vivo sonhando...
Vivo sonhando...
Tom Jobim
1963 - A Arte Maior de Leny Andrade
Baiãozinho - Leny Andrade (1963)
Apesar de não ser carioca
Ele mostra que é balançadinho
E no fundo, no fundo ele é de todo mundo
Baiãozinho
Baiãozinho toca
E mostra que também tem bossa
Apesar de não ser carioca
Ele é bom bom bom bom
Baiãozinho toca
E o samba balançado canta
E juntinhinhos vamos mostrar a todos
Que é bom bom bom bom
Que está levando a vida
Sem ganhar nem um pouquinho de carinho
Pode agora ter certeza
Baiãozinho vai espantar tristeza
Baiãozinho toca
E mostra que também tem bossa
Apesar de não ser carioca
Ele mostra que é balançadinho
E no fundo ele é de todo mundo
Baiãozinho
Que está levando a vida
Sem ganhar nem um pouquinho de carinho
Pode agora ter certeza
Baiãozinho vai espantar tristeza
Baiãozinho toca
E mostra que também tem bossa
Apesar de não ser carioca
Ele mostra que é balançadinho
E no fundo ele é de todo mundo
Baiãozinho
Eumir Deodato
1963 - A Arte Maior de Leny Andrade
Ele mostra que é balançadinho
E no fundo, no fundo ele é de todo mundo
Baiãozinho
Baiãozinho toca
E mostra que também tem bossa
Apesar de não ser carioca
Ele é bom bom bom bom
Baiãozinho toca
E o samba balançado canta
E juntinhinhos vamos mostrar a todos
Que é bom bom bom bom
Que está levando a vida
Sem ganhar nem um pouquinho de carinho
Pode agora ter certeza
Baiãozinho vai espantar tristeza
Baiãozinho toca
E mostra que também tem bossa
Apesar de não ser carioca
Ele mostra que é balançadinho
E no fundo ele é de todo mundo
Baiãozinho
Que está levando a vida
Sem ganhar nem um pouquinho de carinho
Pode agora ter certeza
Baiãozinho vai espantar tristeza
Baiãozinho toca
E mostra que também tem bossa
Apesar de não ser carioca
Ele mostra que é balançadinho
E no fundo ele é de todo mundo
Baiãozinho
Eumir Deodato
1963 - A Arte Maior de Leny Andrade
Consolação - Leny Andrade (1963)
Se não tivesse o amor
Se não tivesse essa dor
E se não tivesse o sofrer
E se não tivesse o chorar
Melhor era tudo se acabar
Melhor era tudo se acabar
Eu amei, amei demais
O que sofri por causa de amor
Ninguém sofreu
Eu chorei, perdi a paz
Mas o que eu sei
É que ninguém nunca teve mais
Mais do que eu
Se não tivesse o amor
Se não tivesse essa dor
E se não tivesse o sofrer
E se não tivesse o chorar
Melhor era tudo se acabar
Melhor era tudo se acabar
Eu amei, amei demais
O que sofri por causa de amor
Ninguém sofreu
Eu chorei, perdi a paz
Mas o que eu sei
É que ninguém nunca teve mais
Mais do que eu
Se não tivesse o amor
Se não tivesse essa dor...
Baden Powell / Vinicius de Moraes
1963 - A Arte Maior de Leny Andrade
Se não tivesse essa dor
E se não tivesse o sofrer
E se não tivesse o chorar
Melhor era tudo se acabar
Melhor era tudo se acabar
Eu amei, amei demais
O que sofri por causa de amor
Ninguém sofreu
Eu chorei, perdi a paz
Mas o que eu sei
É que ninguém nunca teve mais
Mais do que eu
Se não tivesse o amor
Se não tivesse essa dor
E se não tivesse o sofrer
E se não tivesse o chorar
Melhor era tudo se acabar
Melhor era tudo se acabar
Eu amei, amei demais
O que sofri por causa de amor
Ninguém sofreu
Eu chorei, perdi a paz
Mas o que eu sei
É que ninguém nunca teve mais
Mais do que eu
Se não tivesse o amor
Se não tivesse essa dor...
Baden Powell / Vinicius de Moraes
1963 - A Arte Maior de Leny Andrade
sábado, 1 de fevereiro de 2014
Malandragem - Cássia Eller (2001)
Quem sabe
Eu ainda sou uma garotinha
Esperando o ônibus
Da escola, sozinha...
Cansada com minhas
Meias três quartos
Rezando baixo pelos cantos
Por ser uma menina má...
Quem sabe o príncipe virou um chato
Que vive dando no meu saco
Quem sabe a vida
É não sonhar...
Eu só peço a Deus
Um pouco de malandragem
Pois sou criança
E não conheço a verdade
Eu sou poeta
E não aprendi a amar
Eu sou poeta
E não aprendi a amar...
Bobeira
É não viver a realidade
E eu ainda tenho
Uma tarde inteira...
Eu ando nas ruas, eu troco cheque
Mudo uma planta de lugar
Dirijo meu carro, tomo o meu pileque
E ainda tenho tempo pra cantar...
Eu só peço a Deus
Um pouco de malandragem
Pois sou criança
E não conheço a verdade
Eu sou poeta
E não aprendi a amar
Eu sou poeta
E não aprendi a amar...
Eu ando nas ruas, eu troco cheque
Mudo uma planta de lugar
Dirijo meu carro, tomo o meu pileque
E ainda tenho tempo pra cantar...
Eu só peço a Deus
Um pouco de malandragem
Pois sou criança
E não conheço a verdade
Eu sou poeta
E não aprendi a amar
Eu sou poeta
E não aprendi a amar...
Quem sabe eu ainda sou
Uma garotinha!
Eu ainda sou uma garotinha
Esperando o ônibus
Da escola, sozinha...
Cansada com minhas
Meias três quartos
Rezando baixo pelos cantos
Por ser uma menina má...
Quem sabe o príncipe virou um chato
Que vive dando no meu saco
Quem sabe a vida
É não sonhar...
Eu só peço a Deus
Um pouco de malandragem
Pois sou criança
E não conheço a verdade
Eu sou poeta
E não aprendi a amar
Eu sou poeta
E não aprendi a amar...
Bobeira
É não viver a realidade
E eu ainda tenho
Uma tarde inteira...
Eu ando nas ruas, eu troco cheque
Mudo uma planta de lugar
Dirijo meu carro, tomo o meu pileque
E ainda tenho tempo pra cantar...
Eu só peço a Deus
Um pouco de malandragem
Pois sou criança
E não conheço a verdade
Eu sou poeta
E não aprendi a amar
Eu sou poeta
E não aprendi a amar...
Eu ando nas ruas, eu troco cheque
Mudo uma planta de lugar
Dirijo meu carro, tomo o meu pileque
E ainda tenho tempo pra cantar...
Eu só peço a Deus
Um pouco de malandragem
Pois sou criança
E não conheço a verdade
Eu sou poeta
E não aprendi a amar
Eu sou poeta
E não aprendi a amar...
Quem sabe eu ainda sou
Uma garotinha!
Cazuza / Frejat
Por Enquanto - Cássia Eller (2001)
Mudaram as estações, nada mudou
Mas eu sei que alguma coisa aconteceu
Tá tudo assim, tão diferente
Se lembra quando a gente
Chegou um dia a acreditar
Que tudo era pra sempre
Sem saber que o pra sempre
Sempre acaba
Mas nada vai conseguir mudar
O que ficou
Quando penso em alguém
só penso em você
E aí, então, estamos bem
Mesmo com tantos motivos
Pra deixar tudo como está
Nem desistir, nem tentar,
Agora tanto faz...
Estamos indo de volta pra casa
Mesmo com tantos motivos
Pra deixar tudo como está
Nem desistir, nem tentar,
Agora tanto faz...
Estamos indo de volta pra casa
Renato Russo
2001 - Acústico MTV
Mas eu sei que alguma coisa aconteceu
Tá tudo assim, tão diferente
Se lembra quando a gente
Chegou um dia a acreditar
Que tudo era pra sempre
Sem saber que o pra sempre
Sempre acaba
Mas nada vai conseguir mudar
O que ficou
Quando penso em alguém
só penso em você
E aí, então, estamos bem
Mesmo com tantos motivos
Pra deixar tudo como está
Nem desistir, nem tentar,
Agora tanto faz...
Estamos indo de volta pra casa
Mesmo com tantos motivos
Pra deixar tudo como está
Nem desistir, nem tentar,
Agora tanto faz...
Estamos indo de volta pra casa
Renato Russo
2001 - Acústico MTV
terça-feira, 21 de janeiro de 2014
Aviso Aos Navegantes - Elis Regina (1971)
Esse ano vai sobrar um
Quem falou já morreu
Quem sabe dele sou eu
A vida quem dá é Deus
Esse ano vai sobrar um
Quem falou já morreu
Quem sabe dele sou eu
A vida quem dá é Deus
Quem é malandro não dá
Vidinha boa a ninguém
Malandro traz no cantar
A pinta que o canto tem
Briga com quem sabe mais
Não dá camisa a ninguém
Olha, aqui você faz
Aqui mesmo vai entrar bem
Quem é malandro não dá
Vidinha boa a ninguém
Malandro traz no cantar
A pinta que o canto tem
Briga com quem sabe mais
Não dá camisa a ninguém
Olha, aqui você faz
Aqui mesmo vai entrar bem
Esse ano vai sobrar um
Quem falou já morreu
Quem sabe dele sou eu
A vida quem dá é Deus
Esse ano vai sobrar um
Quem falou já morreu
Quem sabe dele sou eu
A vida quem dá é Deus...
Esse ano vai sobrar um
Falou, morreu
Quem sabe dele sou eu
A vida quem dá é Deus
Vai sobrar um
Falou, morreu
Quem sabe dele sou eu
Vida quem dá é Deus
Vai sobrar um
Falou, morreu
Quem sabe dele sou eu
Vida quem dá é Deus
Vai sobrar um
Falou, morreu
Quem sabe dele sou eu
Vida quem dá é Deus
Vai sobrar um
Falou, morreu...
Baden Powell / Paulo César Pinheiro
1971 - Ela
Quem falou já morreu
Quem sabe dele sou eu
A vida quem dá é Deus
Esse ano vai sobrar um
Quem falou já morreu
Quem sabe dele sou eu
A vida quem dá é Deus
Quem é malandro não dá
Vidinha boa a ninguém
Malandro traz no cantar
A pinta que o canto tem
Briga com quem sabe mais
Não dá camisa a ninguém
Olha, aqui você faz
Aqui mesmo vai entrar bem
Quem é malandro não dá
Vidinha boa a ninguém
Malandro traz no cantar
A pinta que o canto tem
Briga com quem sabe mais
Não dá camisa a ninguém
Olha, aqui você faz
Aqui mesmo vai entrar bem
Esse ano vai sobrar um
Quem falou já morreu
Quem sabe dele sou eu
A vida quem dá é Deus
Esse ano vai sobrar um
Quem falou já morreu
Quem sabe dele sou eu
A vida quem dá é Deus...
Esse ano vai sobrar um
Falou, morreu
Quem sabe dele sou eu
A vida quem dá é Deus
Vai sobrar um
Falou, morreu
Quem sabe dele sou eu
Vida quem dá é Deus
Vai sobrar um
Falou, morreu
Quem sabe dele sou eu
Vida quem dá é Deus
Vai sobrar um
Falou, morreu
Quem sabe dele sou eu
Vida quem dá é Deus
Vai sobrar um
Falou, morreu...
Baden Powell / Paulo César Pinheiro
1971 - Ela
Madalena - Elis Regina (1971)
Oh! Madalena
O meu peito percebeu
Que o mar é uma gota
Comparado ao pranto meu
Fique certa
Quando o nosso amor desperta
Logo o sol se desespera
E se esconde lá na serra
Ê Madalena
O que é meu não se divide
Nem tão pouco se admite
Quem do nosso amor duvide
Até a lua
Se arrisca num palpite
Que o nosso amor existe
Forte ou fraco, alegre ou triste
Madalena
O meu peito percebeu
Que o mar é uma gota
Comparado ao pranto meu
Fique certa
Quando o nosso amor desperta
Logo o sol se desespera
E se esconde lá na serra
Ê Madalena
O que é meu não se divide
Tão pouco se admite
Quem do nosso amor duvide
Até a lua
Se arrisca num palpite
Que o nosso amor existe
Forte ou fraco, alegre ou triste
Ê Madalena
O que é meu não se divide
Nem tão pouco se admite
Quem do nosso amor duvide
Até a lua
Se arrisca num palpite
Que o nosso amor existe
Forte ou fraco, alegre ou triste
Ê Madalena...
Ronaldo Monteiro / Ivan Lins
1971 - Ela
O meu peito percebeu
Que o mar é uma gota
Comparado ao pranto meu
Fique certa
Quando o nosso amor desperta
Logo o sol se desespera
E se esconde lá na serra
Ê Madalena
O que é meu não se divide
Nem tão pouco se admite
Quem do nosso amor duvide
Até a lua
Se arrisca num palpite
Que o nosso amor existe
Forte ou fraco, alegre ou triste
Madalena
O meu peito percebeu
Que o mar é uma gota
Comparado ao pranto meu
Fique certa
Quando o nosso amor desperta
Logo o sol se desespera
E se esconde lá na serra
Ê Madalena
O que é meu não se divide
Tão pouco se admite
Quem do nosso amor duvide
Até a lua
Se arrisca num palpite
Que o nosso amor existe
Forte ou fraco, alegre ou triste
Ê Madalena
O que é meu não se divide
Nem tão pouco se admite
Quem do nosso amor duvide
Até a lua
Se arrisca num palpite
Que o nosso amor existe
Forte ou fraco, alegre ou triste
Ê Madalena...
Ronaldo Monteiro / Ivan Lins
1971 - Ela
Ela - Elis Regina (1971)
Ela sente a solidão do oitavo andar
Todo dia à hora triste do jantar
Só um copo, só um prato e ao lado um só talher
Tudo é um em seu pequeno mundo de mulher
Surge a esperança na vida
Ela que dança e convida alguém
Ao elevador do oitavo andar
Pro primeiro amor do oitavo andar
Ela e um ele qualquer
Ela duela o lado do amor
Com um ele qualquer
Desce e se esquece no elevador
Com um ele qualquer
Ela lembra a vida do interior
Ela na varanda espera seus irmãos
Mesa posta, luz de velas, canções
Ela brinca de princesa e vem o carnaval
Passa a Páscoa em paz consigo, no quintal
Os dias frios de junho
As rendas brancas nos punhos, balões
E um dia no teatro do local
Ela é a virgem no presépio de Natal
Ela e um dia qualquer
É na varanda, Páscoa, Natal
Com um ele qualquer
Ela duela o pranto comum
Sozinha outra vez
No oitavo andar onde tudo é um
No oitavo andar onde tudo é um
No oitavo andar onde tudo...
É na varanda, Páscoa, Natal
No oitavo andar onde tudo é um
Ela duela o pranto comum
No oitavo andar onde tudo é um...
No oitavo andar...
No oitavo andar...
No oitavo andar...
No oitavo andar...
No oitavo andar...
No oitavo andar...
No oitavo andar...
César Costa Filho / Aldir Blanc
1971 - Ela
Todo dia à hora triste do jantar
Só um copo, só um prato e ao lado um só talher
Tudo é um em seu pequeno mundo de mulher
Surge a esperança na vida
Ela que dança e convida alguém
Ao elevador do oitavo andar
Pro primeiro amor do oitavo andar
Ela e um ele qualquer
Ela duela o lado do amor
Com um ele qualquer
Desce e se esquece no elevador
Com um ele qualquer
Ela lembra a vida do interior
Ela na varanda espera seus irmãos
Mesa posta, luz de velas, canções
Ela brinca de princesa e vem o carnaval
Passa a Páscoa em paz consigo, no quintal
Os dias frios de junho
As rendas brancas nos punhos, balões
E um dia no teatro do local
Ela é a virgem no presépio de Natal
Ela e um dia qualquer
É na varanda, Páscoa, Natal
Com um ele qualquer
Ela duela o pranto comum
Sozinha outra vez
No oitavo andar onde tudo é um
No oitavo andar onde tudo é um
No oitavo andar onde tudo...
É na varanda, Páscoa, Natal
No oitavo andar onde tudo é um
Ela duela o pranto comum
No oitavo andar onde tudo é um...
No oitavo andar...
No oitavo andar...
No oitavo andar...
No oitavo andar...
No oitavo andar...
No oitavo andar...
No oitavo andar...
César Costa Filho / Aldir Blanc
1971 - Ela
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