domingo, 6 de maio de 2012

Olhos Verdes - Dalva de Oliveira (1973)

Vem de uma remota batucada
Uma cadência bem marcada
Que uma baiana tem no andar

E nos seus requebros e maneiras
Na graça toda das palmeiras
Esguias, altaneiras, a balançar

São da cor do mar, da cor da mata
Os olhos verdes da mulata
Tão cismadores e fatais, fatais

E num beijo ardente perfumado
Conserva o cravo do pecado
Dos saborosos cambucais

São da cor do mar, da cor da mata
Os olhos verdes da mulata
Tão cismadores e fatais, fatais

E num beijo ardente perfumado
Conserva o cravo do pecado
Dos saborosos cambucais

Vicente Paiva






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